Patriota afirma que Brasil terá grande desafio diplomático durante Rio+20
LOC: O MINISTRO ANTÔNIO PATRIOTA AFIRMOU QUE O BRASIL TERÁ UM ENORME DESAFIO DIPLOMÁTICO DURANTE A RIO+20, E DEVERÁ BUSCAR A REDEFINIÇÃO DE PROGRESSO ECONÔMICO.
LOC: O CHANCELER PARTICIPOU DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA QUINTA-FEIRA, NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL, SOBRE A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA E OS PREPARATIVOS PARA A CONFERÊNCIA DA ONU NO RIO DE JANEIRO. REPÓRTER NARA FERREIRA:
TÉC: O ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, disse que o Brasil deverá adotar uma posição ambiciosa durante a Rio+20 e buscar a redefinição de progresso:
(ANTONIO PATRIOTA) É esse um pouco o papel da rio mais 20, progresso é apenas taxa de crescimento do pib segundo fatores econômicos? ou existe progresso dentro da persistência dos atuais padrões de produção e consumo?existe possibilidade de progresso com um bilhão de pessoas que não se alimentam adequadamente, com as assimetrias e desigualdades?
(REP) Patriota lembrou aos senadores da Comissão de Relações Exteriores que a Conferência da ONU será dividida em dois blocos de discussão: economia verde no contexto da erradicação da pobreza e governança ambiental. E disse que a política externa do governo Dilma procura valorizar a nova ordem mundial multipolar, em que todas as regiões têm destaque:
(PATRIOTA) O papel de promotor de uma ordem multipolar cooperativa recai no Brasil neste momento. A multipolaridade em si mesma não será necessariamente benígna, pode ser fruto de tensões, incompreensão...o que eu vejo é o Brasil singularmente bem posicionado pela multipolaridade da cooperação em que a interação com os principais pólos não represente negligência ou desrespeito a atores menores do cenário internacional.
(REP) O senador Cristovam Buarque ressaltou que, além de manter as conquistas da primeira conferencia da ONU no Rio sobre meio ambiente, a Eco 92, é preciso que, 20 anos depois, os países busquem atingir objetivos concretos.
(CRISTOVAM) deveríamos sem esquecer a diplomacia, ter o enfoque central de como fazer a política externa para levar o mundo a entender que esse progresso que tem 200 anos medido pelo PIB não é capaz de dar resposta à humanidade.
(REP) Até esta quinta-feira, 116 chefes de estado ou governo confirmaram presença na Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, de 13 a 22 de junho no Rio. Entre eles, os recém eleitos François Hollande, da França, e Vladimir Putin, da Rússia.
LOC: O CHANCELER PARTICIPOU DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA QUINTA-FEIRA, NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL, SOBRE A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA E OS PREPARATIVOS PARA A CONFERÊNCIA DA ONU NO RIO DE JANEIRO. REPÓRTER NARA FERREIRA:
TÉC: O ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, disse que o Brasil deverá adotar uma posição ambiciosa durante a Rio+20 e buscar a redefinição de progresso:
(ANTONIO PATRIOTA) É esse um pouco o papel da rio mais 20, progresso é apenas taxa de crescimento do pib segundo fatores econômicos? ou existe progresso dentro da persistência dos atuais padrões de produção e consumo?existe possibilidade de progresso com um bilhão de pessoas que não se alimentam adequadamente, com as assimetrias e desigualdades?
(REP) Patriota lembrou aos senadores da Comissão de Relações Exteriores que a Conferência da ONU será dividida em dois blocos de discussão: economia verde no contexto da erradicação da pobreza e governança ambiental. E disse que a política externa do governo Dilma procura valorizar a nova ordem mundial multipolar, em que todas as regiões têm destaque:
(PATRIOTA) O papel de promotor de uma ordem multipolar cooperativa recai no Brasil neste momento. A multipolaridade em si mesma não será necessariamente benígna, pode ser fruto de tensões, incompreensão...o que eu vejo é o Brasil singularmente bem posicionado pela multipolaridade da cooperação em que a interação com os principais pólos não represente negligência ou desrespeito a atores menores do cenário internacional.
(REP) O senador Cristovam Buarque ressaltou que, além de manter as conquistas da primeira conferencia da ONU no Rio sobre meio ambiente, a Eco 92, é preciso que, 20 anos depois, os países busquem atingir objetivos concretos.
(CRISTOVAM) deveríamos sem esquecer a diplomacia, ter o enfoque central de como fazer a política externa para levar o mundo a entender que esse progresso que tem 200 anos medido pelo PIB não é capaz de dar resposta à humanidade.
(REP) Até esta quinta-feira, 116 chefes de estado ou governo confirmaram presença na Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, de 13 a 22 de junho no Rio. Entre eles, os recém eleitos François Hollande, da França, e Vladimir Putin, da Rússia.