Delegado detalha funcionamento do esquema de corrupção do bicheiro
LOC: EM DEPOIMENTO À CPI, O DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL DETALHOU O FUNCIONAMENTO DO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO DO CONTRAVENTOR CARLINHOS CACHOEIRA.
LOC: O RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO MONTE CARLO CONFIRMOU O ENVOLVIMENTO DE POLÍTICOS COM O BICHEIRO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN
(Repórter) Segundo o delegado da Polícia Federal, Matheus Rodrigues, as investigações da Operação Monte Carlo revelaram que o contraventor Carlos Ramos tinha treze empresas, a maioria com contratos com o Poder Público. Ele afirmou que uma delas está localizada nas Ilhas Virgens Britânicas, enquanto outras três eram usadas pela construtora Delta para o crime de lavagem de dinheiro, como explicou o relator da CPI, deputado Odair Cunha, do PT mineiro.
(Odair Cunha) Muitas empresas foram usadas para lavagem de dinheiro e muitas outras para garantir evasão de divisas. Claro que reforça ainda mais a necessidade de investigarmos a evasão de divisas. Milhões de reais foram para fora do país.
(Repórter) Pelo fato de a empreiteira ser a responsável por obras pelo Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal e por empreendimentos dos governos estaduais, o senador Pedro Taques do PDT de Mato Grosso defendeu a convocação de todos os dirigentes da Delta, incluindo, a do ex-diretor Fernando Cavendish, ao lembrar que apenas uma parte da diretoria da construtora deverá comparecer à CPI no dia 22.
(Pedro Taques) A penetração do crime organizado na estrutura do estado é tão grande que nada mais me chama atenção. Eu entendo que a Delta, que os representantes da Delta não só do Centro Oeste, devem prestar esclarecimentos. Isso será decidido na reunião administrativa do dia 17.
(Repórter) Ainda no depoimento, o delegado Matheus Rodrigues confirmou o envolvimento de diversos políticos no esquema de Cachoeira, entre eles, do senador Demóstenes Torres e do deputado Carlos Alberto Leréia do PSDB, ambos de Goiás. Ele também citou o nome do governador do estado, Marconi Perillo. Para o senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, as declarações do delegado justificam a convocação de Perillo.
(Randolfe Rodrigues) O levantamento da Operação Monte Carlo dá conta da necessidade urgente do esclarecimento por parte do governo do estado de Goiás. A impressão que temos é que há fortes elementos do envolvimento da organização criminosa dentro da estrutura do estado de Goiás.
(Repórter) O senador Álvaro Dias do PSDB do Paraná afirmou que o governador goiano quer vir logo à CPI falar sobre as acusações. Ele defendeu que os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz; e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; também citados no inquérito compareçam à Comissão.
(Alvaro Dias) Há citações de muitas pessoas. É evidente que os governadores têm autoridade e responsabilidade maior e devem prestar esclarecimentos. Por isso, defendemos que os três governadores sejam convocados.
(Repórter) O depoimento dos procuradores Daniel Salgado e Léia de Oliveira, previsto, para esta quinta, foi adiado para a próxima semana. Já contraventor Cachoeira falará à CPI na terça-feira.
LOC: O RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO MONTE CARLO CONFIRMOU O ENVOLVIMENTO DE POLÍTICOS COM O BICHEIRO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN
(Repórter) Segundo o delegado da Polícia Federal, Matheus Rodrigues, as investigações da Operação Monte Carlo revelaram que o contraventor Carlos Ramos tinha treze empresas, a maioria com contratos com o Poder Público. Ele afirmou que uma delas está localizada nas Ilhas Virgens Britânicas, enquanto outras três eram usadas pela construtora Delta para o crime de lavagem de dinheiro, como explicou o relator da CPI, deputado Odair Cunha, do PT mineiro.
(Odair Cunha) Muitas empresas foram usadas para lavagem de dinheiro e muitas outras para garantir evasão de divisas. Claro que reforça ainda mais a necessidade de investigarmos a evasão de divisas. Milhões de reais foram para fora do país.
(Repórter) Pelo fato de a empreiteira ser a responsável por obras pelo Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal e por empreendimentos dos governos estaduais, o senador Pedro Taques do PDT de Mato Grosso defendeu a convocação de todos os dirigentes da Delta, incluindo, a do ex-diretor Fernando Cavendish, ao lembrar que apenas uma parte da diretoria da construtora deverá comparecer à CPI no dia 22.
(Pedro Taques) A penetração do crime organizado na estrutura do estado é tão grande que nada mais me chama atenção. Eu entendo que a Delta, que os representantes da Delta não só do Centro Oeste, devem prestar esclarecimentos. Isso será decidido na reunião administrativa do dia 17.
(Repórter) Ainda no depoimento, o delegado Matheus Rodrigues confirmou o envolvimento de diversos políticos no esquema de Cachoeira, entre eles, do senador Demóstenes Torres e do deputado Carlos Alberto Leréia do PSDB, ambos de Goiás. Ele também citou o nome do governador do estado, Marconi Perillo. Para o senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, as declarações do delegado justificam a convocação de Perillo.
(Randolfe Rodrigues) O levantamento da Operação Monte Carlo dá conta da necessidade urgente do esclarecimento por parte do governo do estado de Goiás. A impressão que temos é que há fortes elementos do envolvimento da organização criminosa dentro da estrutura do estado de Goiás.
(Repórter) O senador Álvaro Dias do PSDB do Paraná afirmou que o governador goiano quer vir logo à CPI falar sobre as acusações. Ele defendeu que os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz; e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; também citados no inquérito compareçam à Comissão.
(Alvaro Dias) Há citações de muitas pessoas. É evidente que os governadores têm autoridade e responsabilidade maior e devem prestar esclarecimentos. Por isso, defendemos que os três governadores sejam convocados.
(Repórter) O depoimento dos procuradores Daniel Salgado e Léia de Oliveira, previsto, para esta quinta, foi adiado para a próxima semana. Já contraventor Cachoeira falará à CPI na terça-feira.
