Autoridades destacam importância do respeito ao direito internacional
LOC: O FUTURO DA DIPLOMACIA DEPENDE DO RESPEITO ÀS REGRAS DE DIREITO INTERNACIONAL.
LOC: O TEMA FOI DEBATIDO NA NOITE DESTA SEGUNDA-FEIRA PELA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DO SENADO. A REPORTAGEM É DE MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) Os participantes da audiência pública da Comissão de Relações Exteriores defenderam o respeito às normas, tratados e acordos internacionais como mecanismo para aprimorar a diplomacia em todo o mundo. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e das Relações Exteriores, Francisco Rezek, lembrou o rompimento de um acordo entre o governo boliviano e a Petrobrás, em maio de 2006.
(Francisco Rezek) Não se faz mais esse tipo de coisa hoje em dia. Por um lado o presidente da república disse: “é um ato de soberania. É preciso respeitar, é preciso tratar isso com cuidado”. Por outro lado, tanto quanto se saiba, o presidente da Petrobrás era orientado a agir como manda a lei e a defender os interesses da empresa.
(Repórter) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, disse que a soberania de um país é relativa. E a diplomacia precisa se importar com os problemas causados aos países vizinhos
(Cristovam Buarque) Por exemplo, botar uma central nuclear, se ela arrebentar repercute em todos os vizinhos, sobretudo se for um país pequeno. Autorizar um laboratório interno de pesquisas que pode levar a armas de destruição em massa. Uma base de terroristas. Esse é um desafio difícil, porque os nossos diplomatas aprendem a defender o nosso país, ponto. Mas tem que acrescentar: o seu país dentro de uma perspectiva mais ampla que é a globalidade.
(Repórter) Além das questões de soberania, novos assuntos vão estar na pauta das relações internacionais em um futuro próximo. Foi o que afirmou o diplomata Ruy Nogueira, secretário-geral do Itamaraty
(Ruy Nogueira) Reservas de água doce. Os temas das terras raras que está dando grande repercussão. Novas rotas marítimas, como a passagem noroeste, já que aparentemente está havendo uma modificação da calota polar.
(Repórter) A discussão acerca do futuro da diplomacia faz parte do ciclo de debates, promovido pela Comissão de Relações Exteriores do Senado, sobre a agenda internacional.
LOC: O TEMA FOI DEBATIDO NA NOITE DESTA SEGUNDA-FEIRA PELA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DO SENADO. A REPORTAGEM É DE MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) Os participantes da audiência pública da Comissão de Relações Exteriores defenderam o respeito às normas, tratados e acordos internacionais como mecanismo para aprimorar a diplomacia em todo o mundo. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e das Relações Exteriores, Francisco Rezek, lembrou o rompimento de um acordo entre o governo boliviano e a Petrobrás, em maio de 2006.
(Francisco Rezek) Não se faz mais esse tipo de coisa hoje em dia. Por um lado o presidente da república disse: “é um ato de soberania. É preciso respeitar, é preciso tratar isso com cuidado”. Por outro lado, tanto quanto se saiba, o presidente da Petrobrás era orientado a agir como manda a lei e a defender os interesses da empresa.
(Repórter) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, disse que a soberania de um país é relativa. E a diplomacia precisa se importar com os problemas causados aos países vizinhos
(Cristovam Buarque) Por exemplo, botar uma central nuclear, se ela arrebentar repercute em todos os vizinhos, sobretudo se for um país pequeno. Autorizar um laboratório interno de pesquisas que pode levar a armas de destruição em massa. Uma base de terroristas. Esse é um desafio difícil, porque os nossos diplomatas aprendem a defender o nosso país, ponto. Mas tem que acrescentar: o seu país dentro de uma perspectiva mais ampla que é a globalidade.
(Repórter) Além das questões de soberania, novos assuntos vão estar na pauta das relações internacionais em um futuro próximo. Foi o que afirmou o diplomata Ruy Nogueira, secretário-geral do Itamaraty
(Ruy Nogueira) Reservas de água doce. Os temas das terras raras que está dando grande repercussão. Novas rotas marítimas, como a passagem noroeste, já que aparentemente está havendo uma modificação da calota polar.
(Repórter) A discussão acerca do futuro da diplomacia faz parte do ciclo de debates, promovido pela Comissão de Relações Exteriores do Senado, sobre a agenda internacional.
