Trabalhadores em SP estariam recebendo pedras de crack como pagamento
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO QUER QUE O GOVERNO INVESTIGUE A DENÚNCIA DE QUE TRABALHADORES NO INTERIOR DE SÃO PAULO ESTARIAM SENDO PAGOS COM PEDRAS DE CRACK.
LOC: CONFIRA TODOS OS DETALHES NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
(REPÓRTER): Empresários do setor canavieiro no interior de São Paulo estariam explorando a mão-de-obra migrante e realizando os pagamentos com pedras de crack. A denúncia foi feita no Senado, durante reunião para discutir a atuação das casas terapêuticas voltadas à recuperação de drogados, pelo psicólogo Anderson Miranda, da Universidade Federal da Bahia, que trouxe a informação a pedido da Comissão Pastoral da Terra, entidade ligada à Igreja Católica. Esta notícia estarreceu o senador Wellington Dias do PT do Piauí, que presidia a reunião, como podemos ver no diálogo com Anderson Miranda.
(ANDERSON MIRANDA): Eu tenho dados da Pastoral que veio me procurar. Sabe hoje qual é a moeda do cortador de cana? É o crack. A moeda do cortador de cana é o crack. Eles estão pagando com crack, isto nós não podemos aceitar no nosso país.
(WELLINGTON DIAS): Sim mas me permita Anderson, onde, em que Estado? (ANDERSON MIRANDA): São Paulo, no Estado de São Paulo. (WELLINGTON DIAS): São Paulo, tem algum município específico? (ANDERSON MIRANDA): Sim, Araraquara, São Carlos. (WELLINGTON DIAS): Ok. (ANDERSON MIRANDA): Então são moedas hoje, é a pedra. Não se paga mais dinheiro a estes cortadores que vem de outros lugares para cortar cana.
(REPÓRTER) Wellington Dias, falando em nome da comissão, afirmou que vai solicitar formalmente ao Governo Federal que investigue esta situação.
(WELLINGTON DIAS) É muito importante isto que você colocou aqui, este Relatório da Pastoral da Terra. Isto é muito grave. Nós podemos pedir aí uma inspeção lá, tanto do Ministério da Justiça como do Trabalho como a área da Saúde, para a gente encaminhar a estas áreas.
(REPÓRTER) Os debatedores informaram que o Movimento Nacional dos Moradores de Rua havia encaminhado esta mesma denúncia para a Igreja Católica.
LOC: CONFIRA TODOS OS DETALHES NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
(REPÓRTER): Empresários do setor canavieiro no interior de São Paulo estariam explorando a mão-de-obra migrante e realizando os pagamentos com pedras de crack. A denúncia foi feita no Senado, durante reunião para discutir a atuação das casas terapêuticas voltadas à recuperação de drogados, pelo psicólogo Anderson Miranda, da Universidade Federal da Bahia, que trouxe a informação a pedido da Comissão Pastoral da Terra, entidade ligada à Igreja Católica. Esta notícia estarreceu o senador Wellington Dias do PT do Piauí, que presidia a reunião, como podemos ver no diálogo com Anderson Miranda.
(ANDERSON MIRANDA): Eu tenho dados da Pastoral que veio me procurar. Sabe hoje qual é a moeda do cortador de cana? É o crack. A moeda do cortador de cana é o crack. Eles estão pagando com crack, isto nós não podemos aceitar no nosso país.
(WELLINGTON DIAS): Sim mas me permita Anderson, onde, em que Estado? (ANDERSON MIRANDA): São Paulo, no Estado de São Paulo. (WELLINGTON DIAS): São Paulo, tem algum município específico? (ANDERSON MIRANDA): Sim, Araraquara, São Carlos. (WELLINGTON DIAS): Ok. (ANDERSON MIRANDA): Então são moedas hoje, é a pedra. Não se paga mais dinheiro a estes cortadores que vem de outros lugares para cortar cana.
(REPÓRTER) Wellington Dias, falando em nome da comissão, afirmou que vai solicitar formalmente ao Governo Federal que investigue esta situação.
(WELLINGTON DIAS) É muito importante isto que você colocou aqui, este Relatório da Pastoral da Terra. Isto é muito grave. Nós podemos pedir aí uma inspeção lá, tanto do Ministério da Justiça como do Trabalho como a área da Saúde, para a gente encaminhar a estas áreas.
(REPÓRTER) Os debatedores informaram que o Movimento Nacional dos Moradores de Rua havia encaminhado esta mesma denúncia para a Igreja Católica.
