CRE debate crise econômica que completa um ano e atinge União Europeia
LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL DEBATEU, NESTA SEGUNDA-FEIRA, A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL QUE COMPLETOU UM ANO E ATINGE PRINCIPALMENTE PAÍSES DA UNIÃO EUROPEIA.
LOC: ESPECIALISTAS ANALISARAM OS ASPECTOS ECONÔMICOS, POLÍTICOS, SOCIAIS, AMBIENTAIS E DE DEFESA DOS PRINCIPAIS ATORES GLOBAIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO. REPÓRTER CELSO CAVALCANTI.
TÉC: Durante a audiência pública, o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, José Ricardo Roriz Coelho, apontou o endividamento do setor privado europeu, e o elevado gasto público daqueles governos como conseqüências da crise na União Europeia. Segundo Coelho, a redução da atividade econômica nos países mais ricos faz com que haja uma oferta excessiva de produtos importados em nações como o Brasil.
(JOSE RICARDO) Com a queda da demanda interna nos EUA e Europa, existe uma oferta grande da Ásia para esses países que não estão mais tão demandantes, e esses países estão procurando outras alternativas de venda e o Brasil, o Mercosul, a América Latina e outros países em desenvolvimento são bastante impactados com essa mudança que houve nesses fluxos comerciais .
(REPÓRTER) O sociólogo Demétrio Magnoli ressaltou que a crise financeira na zona do Euro já se transformou também em crise política. Segundo ele, a presidente Dilma Roussef tem razão ao dizer que o Brasil sofre com um tsunami monetário, mas o sociólogo adverte que essa é uma realidade à qual o país precisa se adaptar.
(DEMETRIO) Imaginar que as principais moedas vão voltar a ter o valor que tiveram é um sonho de uma noite de verão. Essas novas relações cambiais vieram para ficar. E é por isso que quando o Brasil fala em tsunami monetário ele está preferindo adiar o inevitável, e o inevitável é olhar para os nossos problemas internos e procurar resolvê-los.
(REPÓRTER) O presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Fernando Collor, do PTB de Alagoas, questionou a ideia de que a melhor forma de defender a indústria nacional seria adoção de medidas protecionistas, como querem alguns setores.
(FERNANDO COLLOR) Em relação a medidas protecionistas, pela experiência que pude amealhar, eu percebi que é uma coisa extremamente fácil de entrar e extremamente complicada de sair, que é quando se protege algum setor da economia.
(REPÓRTER) A audiência pública desta segunda-feira fez parte do ciclo de debates sobre os rumos da política externa brasileira, promovido pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
LOC: ESPECIALISTAS ANALISARAM OS ASPECTOS ECONÔMICOS, POLÍTICOS, SOCIAIS, AMBIENTAIS E DE DEFESA DOS PRINCIPAIS ATORES GLOBAIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO. REPÓRTER CELSO CAVALCANTI.
TÉC: Durante a audiência pública, o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, José Ricardo Roriz Coelho, apontou o endividamento do setor privado europeu, e o elevado gasto público daqueles governos como conseqüências da crise na União Europeia. Segundo Coelho, a redução da atividade econômica nos países mais ricos faz com que haja uma oferta excessiva de produtos importados em nações como o Brasil.
(JOSE RICARDO) Com a queda da demanda interna nos EUA e Europa, existe uma oferta grande da Ásia para esses países que não estão mais tão demandantes, e esses países estão procurando outras alternativas de venda e o Brasil, o Mercosul, a América Latina e outros países em desenvolvimento são bastante impactados com essa mudança que houve nesses fluxos comerciais .
(REPÓRTER) O sociólogo Demétrio Magnoli ressaltou que a crise financeira na zona do Euro já se transformou também em crise política. Segundo ele, a presidente Dilma Roussef tem razão ao dizer que o Brasil sofre com um tsunami monetário, mas o sociólogo adverte que essa é uma realidade à qual o país precisa se adaptar.
(DEMETRIO) Imaginar que as principais moedas vão voltar a ter o valor que tiveram é um sonho de uma noite de verão. Essas novas relações cambiais vieram para ficar. E é por isso que quando o Brasil fala em tsunami monetário ele está preferindo adiar o inevitável, e o inevitável é olhar para os nossos problemas internos e procurar resolvê-los.
(REPÓRTER) O presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Fernando Collor, do PTB de Alagoas, questionou a ideia de que a melhor forma de defender a indústria nacional seria adoção de medidas protecionistas, como querem alguns setores.
(FERNANDO COLLOR) Em relação a medidas protecionistas, pela experiência que pude amealhar, eu percebi que é uma coisa extremamente fácil de entrar e extremamente complicada de sair, que é quando se protege algum setor da economia.
(REPÓRTER) A audiência pública desta segunda-feira fez parte do ciclo de debates sobre os rumos da política externa brasileira, promovido pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.