Senadores querem mais rigor na concessão de habilitação náutica
LOC: A HABILITAÇÃO PARA PILOTOS AMADORES DE BARCOS, LANCHAS E JET SKIS PODERÁ FICAR MAIS RIGOROSA.
LOC: É O QUE PREVÊ PROJETO QUE PODE SER VOTADO NESTA SEMANA NA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DO SENADO. A REPORTAGEM É DE ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Em fevereiro deste ano, um acidente envolvendo um jet ski guiado por um adolescente de 14 anos, que resultou na morte de uma menina de três anos, Grazielly Almeida Lames, em Bertioga, litoral paulista, causou comoção em várias partes do País. O caso reacendeu a discussão sobre a habilitação de pilotos amadores de barcos, lanchas e jet skis. Proposta em análise no Senado dá mais rigor à avaliação dos candidatos à carteira náutica, prevendo exame psicotécnico e físico, aulas práticas de pilotagem e prova teórica e para a chamada categoria de arrais amador. Hoje, o exame é apenas teórico. O relator, senador José Pimentel, do PT do Ceará, destacou que a Marinha não tem estrutura para dar os cursos, já que o número de candidatos é alto – em 2010, foram habilitados 100 mil condutores de embarcações no Brasil. Por isso, segundo o senador, a função deveria ser dos clubes náuticos.
(José Pimentel) A proposição é justa também no que tange ao mérito, na medida em que busca a melhoria das condições de segurança do tráfego aquaviário em face da ocorrência de acidentes envolvendo a condução por amadores e embarcações de esporte e recreio. Em contrapartida, cursos ou oportunidades para a prática de atividades em embarcações de esporte amador ou de recreio são oferecidas por diversos clubes ou associações náuticas, podendo essas instituições atestar a experiência adquirida pelo candidato nesse campo.
(Repórter) A proposta já foi aprovada na Câmara dos Deputados e a votação na Comissão de Infraestrutura é terminativa. Se ela for aprovada pela comissão, volta à discussão na Câmara porque foi modificada pelo Senado.
LOC: É O QUE PREVÊ PROJETO QUE PODE SER VOTADO NESTA SEMANA NA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DO SENADO. A REPORTAGEM É DE ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Em fevereiro deste ano, um acidente envolvendo um jet ski guiado por um adolescente de 14 anos, que resultou na morte de uma menina de três anos, Grazielly Almeida Lames, em Bertioga, litoral paulista, causou comoção em várias partes do País. O caso reacendeu a discussão sobre a habilitação de pilotos amadores de barcos, lanchas e jet skis. Proposta em análise no Senado dá mais rigor à avaliação dos candidatos à carteira náutica, prevendo exame psicotécnico e físico, aulas práticas de pilotagem e prova teórica e para a chamada categoria de arrais amador. Hoje, o exame é apenas teórico. O relator, senador José Pimentel, do PT do Ceará, destacou que a Marinha não tem estrutura para dar os cursos, já que o número de candidatos é alto – em 2010, foram habilitados 100 mil condutores de embarcações no Brasil. Por isso, segundo o senador, a função deveria ser dos clubes náuticos.
(José Pimentel) A proposição é justa também no que tange ao mérito, na medida em que busca a melhoria das condições de segurança do tráfego aquaviário em face da ocorrência de acidentes envolvendo a condução por amadores e embarcações de esporte e recreio. Em contrapartida, cursos ou oportunidades para a prática de atividades em embarcações de esporte amador ou de recreio são oferecidas por diversos clubes ou associações náuticas, podendo essas instituições atestar a experiência adquirida pelo candidato nesse campo.
(Repórter) A proposta já foi aprovada na Câmara dos Deputados e a votação na Comissão de Infraestrutura é terminativa. Se ela for aprovada pela comissão, volta à discussão na Câmara porque foi modificada pelo Senado.
