Institutos de pesquisa devem ouvir mulheres que vivem em áreas rurais
LOC: A CPMI QUE INVESTIGA A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES VAI PROPOR QUE OS INSTITUTOS DE PESQUISA OUÇAM AS MULHERES QUE VIVEM NA ÁREA RURAL E EM FLORESTAS.
LOC: DURANTE AUDIÊNCIA REALIZADA NESTA QUINTA-FEIRA A REPRESENTANTE DA CONTAG AFIRMOU QUE A FALTA DE DADOS SOBRE A SITUAÇÃO DESSAS MULHERES É UMA DAS DIFICULDADES PARA COMBATER A VIOLÊNCIA CONTRA ELAS. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
(REPÓRTER) Carmem Foro, da Contag, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, pediu providências do Estado para acabar com a total invisibilidade de milhares de mulheres que vivem e trabalham no campo e em florestas do Brasil. Para ela, essa é uma das dificuldades para o combate à violência a que essas mulheres são submetidas. Carmem citou ainda o difícil acesso à saúde e as grandes distâncias aos centros urbanos como complicadores. Ela fez um apelo emocionado durante a audiência.
(CARMEM FORO) Depositamos aqui a esperança viva com nossa luta, nossa caminhada, nosso desejo de não tropeçar quotidianamente com casos que parecem normais na sociedade brasileira. Onde mulheres são esquartejadas, jogadas nos rios, esfaqueadas e suas vidas são ceifadas e parece que o estado brasileiro não tem compromisso com uma agenda de vida.
(REPÓRTER) A Senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo afirmou que a CPMI deverá propor que os institutos de pesquisas ouçam também a população que vive nos municípios mais distantes do País.
(ANA RITA) Na verdade os dados que nós temos, a grande maioria das informações que nós temos, dos institutos de pesquisas eles mostram muito mais a realidade das mulheres das áreas urbanas. Das áreas rurais, das áreas mais distantes, principalmente das mulheres indígenas, que estão dentro das florestas, as pesquisas não chegam até lá. Essa é uma realidade que nós vamos buscar resolver.
(REPÓRTER) No final da audiência a representante do Movimento das Mulheres Camponesas, Rosângela Piovizani, denunciou o crescimento da prostituição infantil em Rondonia e no Pará, estados que estão construindo grande usinas hidrelétricas. A senadora Ana Rita afirmou que a comissão fará uma série de audiências e diligências nesses estados. A CPMI também ouviu nesta quinta-feira a representante do Conselho Nacional das Mulheres Indígenas, Conami, Maria Helena Azumezohero.
LOC: DURANTE AUDIÊNCIA REALIZADA NESTA QUINTA-FEIRA A REPRESENTANTE DA CONTAG AFIRMOU QUE A FALTA DE DADOS SOBRE A SITUAÇÃO DESSAS MULHERES É UMA DAS DIFICULDADES PARA COMBATER A VIOLÊNCIA CONTRA ELAS. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
(REPÓRTER) Carmem Foro, da Contag, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, pediu providências do Estado para acabar com a total invisibilidade de milhares de mulheres que vivem e trabalham no campo e em florestas do Brasil. Para ela, essa é uma das dificuldades para o combate à violência a que essas mulheres são submetidas. Carmem citou ainda o difícil acesso à saúde e as grandes distâncias aos centros urbanos como complicadores. Ela fez um apelo emocionado durante a audiência.
(CARMEM FORO) Depositamos aqui a esperança viva com nossa luta, nossa caminhada, nosso desejo de não tropeçar quotidianamente com casos que parecem normais na sociedade brasileira. Onde mulheres são esquartejadas, jogadas nos rios, esfaqueadas e suas vidas são ceifadas e parece que o estado brasileiro não tem compromisso com uma agenda de vida.
(REPÓRTER) A Senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo afirmou que a CPMI deverá propor que os institutos de pesquisas ouçam também a população que vive nos municípios mais distantes do País.
(ANA RITA) Na verdade os dados que nós temos, a grande maioria das informações que nós temos, dos institutos de pesquisas eles mostram muito mais a realidade das mulheres das áreas urbanas. Das áreas rurais, das áreas mais distantes, principalmente das mulheres indígenas, que estão dentro das florestas, as pesquisas não chegam até lá. Essa é uma realidade que nós vamos buscar resolver.
(REPÓRTER) No final da audiência a representante do Movimento das Mulheres Camponesas, Rosângela Piovizani, denunciou o crescimento da prostituição infantil em Rondonia e no Pará, estados que estão construindo grande usinas hidrelétricas. A senadora Ana Rita afirmou que a comissão fará uma série de audiências e diligências nesses estados. A CPMI também ouviu nesta quinta-feira a representante do Conselho Nacional das Mulheres Indígenas, Conami, Maria Helena Azumezohero.