PF quer apoio da comissão nas investigações do caso Namíbia
LOC: A POLÍCIA FEDERAL QUER O APOIO DA CPI DO SENADO QUE APURA O TRÁFICO DE PESSOAS CONTRA MAFIOSOS QUE TENTARAM LEVAR PROSTITUTAS BRASILEIRAS PARA A NAMÍBIA.
LOC: ENTENDA O CASO NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
(Repórter) No início do mês uma ação do delegado Luis Pardi, da Polícia Federal, desbaratou uma operação que iria transferir oito mulheres do Rio de Janeiro para a Namíbia, país vizinho à África do Sul. Elas foram impedidas de embarcar do aeroporto de Guarulhos em São Paulo, quando admitiram durante o interrogatório terem recebido cada uma mil e quinhentos dólares para participarem de um evento naquele país. Admitiram também na ocasião que trabalhavam como garotas de programa. O delegado Luís Pardi prestou um depoimento secreto à CPI do Tráfico de Pessoas no Senado, quando confirmou que as garotas desconheciam que apenas as passagens de ida estavam reservadas pelos aliciadores. No depoimento Pardi reconheceu os limites da legislação de nosso país, pois dois dos aliciadores são estrangeiros, por isso o apoio da CPI pode ser muito importante numa articulação com a Interpol para a quebra entre outros do sigilo telefônico dos investigados.
(Lídice da Mata) Ele não pode solicitar o telefone e a partir daí pedir informações. Ele depende hoje basicamente das informações que a Interpol pode lhe oferecer.
(Repórter) Por isso Pardi pediu também o apoio da CPI para que elabore um projeto visando uma mudança na Lei de nosso país, para que a Polícia possa quebrar alguns dos sigilos dos investigados por tráfico de pessoas sem a necessidade da autorização judicial.
LOC: ENTENDA O CASO NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
(Repórter) No início do mês uma ação do delegado Luis Pardi, da Polícia Federal, desbaratou uma operação que iria transferir oito mulheres do Rio de Janeiro para a Namíbia, país vizinho à África do Sul. Elas foram impedidas de embarcar do aeroporto de Guarulhos em São Paulo, quando admitiram durante o interrogatório terem recebido cada uma mil e quinhentos dólares para participarem de um evento naquele país. Admitiram também na ocasião que trabalhavam como garotas de programa. O delegado Luís Pardi prestou um depoimento secreto à CPI do Tráfico de Pessoas no Senado, quando confirmou que as garotas desconheciam que apenas as passagens de ida estavam reservadas pelos aliciadores. No depoimento Pardi reconheceu os limites da legislação de nosso país, pois dois dos aliciadores são estrangeiros, por isso o apoio da CPI pode ser muito importante numa articulação com a Interpol para a quebra entre outros do sigilo telefônico dos investigados.
(Lídice da Mata) Ele não pode solicitar o telefone e a partir daí pedir informações. Ele depende hoje basicamente das informações que a Interpol pode lhe oferecer.
(Repórter) Por isso Pardi pediu também o apoio da CPI para que elabore um projeto visando uma mudança na Lei de nosso país, para que a Polícia possa quebrar alguns dos sigilos dos investigados por tráfico de pessoas sem a necessidade da autorização judicial.
