Plenário começa a discutir PEC que acaba com coligações partidárias
LOC: O PLENÁRIO DO SENADO COMEÇOU A DISCUTIR NESTA TERÇA-FEIRA A PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE ACABA COM AS COLIGAÇÕES PARTIDÁRIAS NAS ELEIÇÕES PARA DEPUTADOS E VEREADORES. AS INFORMAÇÕES NA REPORTAGEM DE MAURÍCIO DE SANTI:
(REPÓRTER) Caso a mudança na Constituição seja aprovada, os partidos políticos não vão poder mais fazer alianças para disputar as eleições proporcionais, ou seja, para vereador, deputado federal, estadual e distrital. As coligações só seriam permitidas nas escolhas para prefeito, governador, senador e presidente da República. O relator do projeto, senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, disse que a medida fortalece a vontade do eleitor.
(VALDIR RAUPP) O eleitor vota e muitas vezes elege um vereador, um deputado sem querer votar naquela pessoa. Ele vota num aglomerado de partidos, e acaba elegendo muitas vezes um representante que não é bem o que ele queria. Acho que com o fim das coligações proporcionais, cada partido lançando a sua chapa, ficaria um pouco mais claro para o eleitor escolher o seu partido, escolher os seus candidatos.
(REPÓRTER) Já o senador Inácio Arruda, do PCdoB do Ceará, é contra a aprovação da mudança. Para ele, o fim das coligações nas eleições proporcionais prejudica os pequenos e médios partidos. Inácio Arruda lembra que as alianças entre as legendas na escolha para deputado e vereador são uma tradição da cultura política brasileira.
(INÁCIO ARRUDA) Na verdade em nosso país, as coligações nas eleições proporcionais tem como uma das suas razões permitir que os partidos políticos superem sucessivas cláusulas de barreiras existentes na maioria dos estados, no correspondente quociente eleitoral.
(REPÓRTER) Como se trata de uma emenda à Constituição, a proposta terá que ser discutida por mais quatro sessões antes de ser votada em primeiro turno. Se aprovada por pelo menos 49 dos 81 senadores, a emenda ainda terá que passar por um segundo turno de votação, antes de seguir para a Câmara dos Deputados.
(REPÓRTER) Caso a mudança na Constituição seja aprovada, os partidos políticos não vão poder mais fazer alianças para disputar as eleições proporcionais, ou seja, para vereador, deputado federal, estadual e distrital. As coligações só seriam permitidas nas escolhas para prefeito, governador, senador e presidente da República. O relator do projeto, senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, disse que a medida fortalece a vontade do eleitor.
(VALDIR RAUPP) O eleitor vota e muitas vezes elege um vereador, um deputado sem querer votar naquela pessoa. Ele vota num aglomerado de partidos, e acaba elegendo muitas vezes um representante que não é bem o que ele queria. Acho que com o fim das coligações proporcionais, cada partido lançando a sua chapa, ficaria um pouco mais claro para o eleitor escolher o seu partido, escolher os seus candidatos.
(REPÓRTER) Já o senador Inácio Arruda, do PCdoB do Ceará, é contra a aprovação da mudança. Para ele, o fim das coligações nas eleições proporcionais prejudica os pequenos e médios partidos. Inácio Arruda lembra que as alianças entre as legendas na escolha para deputado e vereador são uma tradição da cultura política brasileira.
(INÁCIO ARRUDA) Na verdade em nosso país, as coligações nas eleições proporcionais tem como uma das suas razões permitir que os partidos políticos superem sucessivas cláusulas de barreiras existentes na maioria dos estados, no correspondente quociente eleitoral.
(REPÓRTER) Como se trata de uma emenda à Constituição, a proposta terá que ser discutida por mais quatro sessões antes de ser votada em primeiro turno. Se aprovada por pelo menos 49 dos 81 senadores, a emenda ainda terá que passar por um segundo turno de votação, antes de seguir para a Câmara dos Deputados.
