Aprovação de Política de Combate à Falsificação de Medicamentos foi destaque — Rádio Senado

Aprovação de Política de Combate à Falsificação de Medicamentos foi destaque

LOC: A APROVAÇÃO DE UMA POLÍTICA NACIONAL DE COMBATE À FALSIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS FOI UM DOS DESTAQUES DAS ATIVIDADES DAS COMISSÕES DO SENADO NA SEMANA. 

LOC: OS SENADORES TAMBÉM DEBATERAM A PRIVATIZAÇÃO DE AEROPORTOS E A SITUAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA DIANTE DA CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA: 

(REPÓRTER) Tornar mais eficiente o combate à falsificação de medicamentos, bebidas, alimentos e próteses. Esse é o objetivo do projeto que cria uma política nacional de combate à pirataria desses produtos. A iniciativa, aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, é para coordenar as ações de órgãos como Polícia Federal, Receita Federal e Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Relator do projeto, o senador Aníbal Diniz, do PT do Acre, disse que o combate integrado é uma resposta ao aumento da falsificação, principalmente de remédios. 

(ANÍBAL DINIZ) Tal fenômeno teria se convertido em um dos mais graves problemas de saúde pública no Brasil. 

(REPÓRTER) Já as comissões de Infraestrutura e de Meio Ambiente debateram a concessão, à iniciativa privada, dos aeroportos de Brasília, Campinas e Guarulhos. Os senadores ouviram do secretário de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, a garantia de que não haverá aumento de tarifas para os passageiros. 

(WAGNER BITTENCOURT) Essa foi uma preocupação que o governo teve de que a gente não levasse um ônus ao passageiro na medida em que fizéssemos isso. 

(REPÓRTER) Na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, o assunto foi a situação da BR-364 em Rondônia. O general Jorge Fraxe, diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, prometeu empenho para acabar com buracos na rodovia. Um dos senadores de Rondônia, Acir Gurgacz, do PDT, cobrou uma solução imediata.

(ACIR GURGACZ) Essa situação tem provocado acidentes com feridos e mortos quase todos os dias, além de enorme prejuízo para a economia de toda a região.

(REPÓRTER) Quem também veio ao Senado foi o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para falar sobre a situação da economia brasileira neste momento de crise internacional. Mas na audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos, ele teve que responder a uma pergunta sobre caderneta de poupança, feita pelo senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo. Tombini desmentiu a notícia de que estaria em gestação uma mudança na remuneração da poupança.

(ALEXANDRE TOMBINI / RICARDO FERRAÇO) Tombini: “No Banco Central não há estudo em relação a esse tema que Vossa Excelência coloca. Se no futuro for necessário, esse tema passará...” Ferraço: “Perdoe-me, quem coloca é o jornal O Globo, o jornal O Globo é que traz uma matéria hoje com muita ênfase.” Tombini: “Tá. Então, só para confirmar, não há estudo no momento no Banco Central sobre essa matéria.” 

(REPÓRTER) Alexandre Tombini também disse que a economia brasileira está crescendo menos do que pode, e é por isso que o Banco Central vem reduzindo a taxa de juros. A previsão feita por ele é de que a economia brasileira feche 2012 com um crescimento de três por cento, puxado principalmente pelo aumento da produção no segundo semestre.
02/03/2012, 12h30 - ATUALIZADO EM 02/03/2012, 12h30
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