Ana Amélia comemora implantação de programa de combate à droga — Rádio Senado

Ana Amélia comemora implantação de programa de combate à droga

LOC: A SENADORA ANA AMÉLIA COMEMOROU O INÍCIO DA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DO GOVERNO FEDERAL PARA COMBATER O CRACK.  

LOC: MAS A REPRESENTANTE DO RIO GRANDE DO RIO GRANDE DO SUL ACREDITA QUE AS AÇÕES DEVERIAM COMEÇAR PELA CRACKOLÂNDIA DE SÃO PAULO. SAIBA MAIS NA REPORTAGEM DE ROBERTO FRAGOSO. 

(Repórter) O programa "Crack, é possível vencer", lançado no início de dezembro pela presidente Dilma Roussef, começa ser implantado a partir da próxima semana, pelo Rio de Janeiro. O programa dispõe de quatro bilhões e 100 milhões de reais para ações de combate ao crack, e está dividido em três eixos de ação: prevenção, tratamento e autoridade. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, que foi relatora da Subcomissão sobre Dependentes de Álcool, Crack e outras Drogas, comemorou o início da implantação do programa. Mas acredita que, depois do episódio da retirada dos viciados da crackolândia de São Paulo, no início de janeiro, com repercussão nacional e rendeu críticas, a capital paulista deveria ser a primeira.

(Ana Amélia) Se o governo federal condenou as ações da retirada da crackolândia, deveria dar o exemplo começando por São Paulo. Então aí comete uma incoerência política já que havia criticado o governo paulista e a prefeitura também em relação à questão da crackolândia. Mas qualquer lugar poderia começar, porque hoje você sabe que 98% dos municípios brasileiros já estão vivendo o dilema do crack. (Repórter) A senadora Ana Amélia elogiou o programa do governo, mas destaca que ficou faltando integrar iniciativas municipais e estaduais que já deram resultados. 

(Ana Amélia2) Em vez de criar novas unidades, contratar mais servidores, inchar mais o Estado, é apoiar as iniciativas que estão dando resultados corretos. Seja lá a iniciativa do município de Cachoeirinha, onde o prefeito foi um dependente químico, e criou a primeira comunidade terapêutica pública. E se o governo estimulasse essas instituições a ampliar por exemplo o número de vagas para o atendimento. Ou daquelas outras unidades particulares, que o SUS pague a internação e o tratamento para inclusão social. 

(Repórter) O Congresso Nacional deve acompanhar o programa por meio de uma comissão mista que vai também reunir e examinar todas as propostas em análise, na Câmara e no Senado, sobre dependência de drogas e combate ao tráfico.
01/02/2012, 03h19 - ATUALIZADO EM 01/02/2012, 03h19
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