Senado apresenta projeto para aperfeiçoar a Defesa Civil
LOC: HOJE A TRAGÉDIA DA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO COMPLETA UM ANO. A CHUVA QUE COMEÇOU NA NOITE DO DIA 11 DE JANEIRO DE 2011 DEIXOU UM SALDO DE MAIS DE 900 MORTES.
LOC: NO ENTANTO, O TRABALHO DE RECONSTRUÇÃO DAS CIDADES AINDA NÃO FOI CONCLUÍDO. REPORTAGEM DE ANA BEATRIZ SANTOS.
(REPÓRTER) Na noite do dia 11 de janeiro de 2011, a região serrana do Rio de Janeiro começou a viver uma das maiores tragédias de causas naturais já registradas no Brasil. O temporal que começou na noite de 11 de janeiro de 2011 e seguiu pela madrugada do dia 12 provocou o deslizamento de encostas nos municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, deixou mais de 400 mil pessoas desabrigadas e provocou a morte de 911 pessoas. O volume e a velocidade dos deslizamentos impediram que as casas fossem abandonadas e famílias inteiras foram soterradas enquanto dormiam. Diversos bairros ficaram isolados. Mas depois de um ano da tragédia, muitas áreas ainda não foram reconstruídas. E apesar da exigência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para que um sistema de alerta de chuva fosse instalado nas cidades da região serrana, o trabalho ainda não foi concluído pelo governo do estado. Para o senador Lindbergh Farias, a situação na região serrana do Rio requer uma atenção permanente por parte dos gestores públicos, o que, segundo ele, não vem acontecendo.
(LINDBERGH FARIAS) Olha, eu me lembro do ano passado, em janeiro, quando houve o episódio da região serrana, houve um clima de muita comoção nacional naquele início, todos os governos falando sobre o tema, e na verdade o tema foi esquecido depois de março e abril. Infelizmente essa é a realidade. E a gente sabia que novembro, dezembro, janeiro, fevereiro, sempre nós estamos tendo esses episódios de chuva. E as mudanças climáticas são uma realidade, não é discurso de ambientalista.
(REPÓRTER) Durante o ano de 2011, o Senado discutiu mudanças no sistema de defesa civil brasileiro para evitar novas tragédias. Uma comissão temporária trabalhou durante sete meses e apresentou um projeto de lei para aprimorar a Defesa Civil. Entre as sugestões apresentadas está a criação de centros de monitoramento, a preparação das comunidades para reconhecer e enfrentar situações de risco e a proibição de cortes nas verbas da Defesa Civil.
LOC: NO ENTANTO, O TRABALHO DE RECONSTRUÇÃO DAS CIDADES AINDA NÃO FOI CONCLUÍDO. REPORTAGEM DE ANA BEATRIZ SANTOS.
(REPÓRTER) Na noite do dia 11 de janeiro de 2011, a região serrana do Rio de Janeiro começou a viver uma das maiores tragédias de causas naturais já registradas no Brasil. O temporal que começou na noite de 11 de janeiro de 2011 e seguiu pela madrugada do dia 12 provocou o deslizamento de encostas nos municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, deixou mais de 400 mil pessoas desabrigadas e provocou a morte de 911 pessoas. O volume e a velocidade dos deslizamentos impediram que as casas fossem abandonadas e famílias inteiras foram soterradas enquanto dormiam. Diversos bairros ficaram isolados. Mas depois de um ano da tragédia, muitas áreas ainda não foram reconstruídas. E apesar da exigência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para que um sistema de alerta de chuva fosse instalado nas cidades da região serrana, o trabalho ainda não foi concluído pelo governo do estado. Para o senador Lindbergh Farias, a situação na região serrana do Rio requer uma atenção permanente por parte dos gestores públicos, o que, segundo ele, não vem acontecendo.
(LINDBERGH FARIAS) Olha, eu me lembro do ano passado, em janeiro, quando houve o episódio da região serrana, houve um clima de muita comoção nacional naquele início, todos os governos falando sobre o tema, e na verdade o tema foi esquecido depois de março e abril. Infelizmente essa é a realidade. E a gente sabia que novembro, dezembro, janeiro, fevereiro, sempre nós estamos tendo esses episódios de chuva. E as mudanças climáticas são uma realidade, não é discurso de ambientalista.
(REPÓRTER) Durante o ano de 2011, o Senado discutiu mudanças no sistema de defesa civil brasileiro para evitar novas tragédias. Uma comissão temporária trabalhou durante sete meses e apresentou um projeto de lei para aprimorar a Defesa Civil. Entre as sugestões apresentadas está a criação de centros de monitoramento, a preparação das comunidades para reconhecer e enfrentar situações de risco e a proibição de cortes nas verbas da Defesa Civil.
