Senador quer discutir uso de próteses de silicone adulteradas
LOC: O USO DE PRÓTESES DE SILICONE ADULTERADAS PRECISA SER DISCUTIDO NO SENADO FEDERAL.
LOC: A OPINIÃO É DO SENADOR PAULO PAIM. ELE QUER OUVIR A ANVISA E ESPECIALISTAS, EM UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
(REPÓRTER) As próteses de silicone da marca francesa PIP foram comercializadas no Brasil até abril de 2010. Foram importadas 34 mil 631 unidades e, destas, 24 mil 534 foram vendidas. O registro foi cassado depois que o Ministério da Saúde francês divulgou que o fabricante utilizou um tipo de silicone não permitido para o preenchimento das próteses e, portanto, as mais de dez mil que restaram serão recolhidas e incineradas. A situação das pacientes que receberam os implantes, no entanto, precisa ser discutida. É o que defende o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos e integrante da Comissão de Assuntos Sociais. Ele disse que deve ser dada especial atenção aos casos em que a prótese foi utilizada na reconstrução das mamas de pacientes de câncer.
(PAULO PAIM) Questão de Saúde é questão de vida. E pra mim a melhor saída é marcarmos uma audiência pública onde se chamaria todos os envolvidos nessa questão, convidaríamos a Anvisa, o Ministério da Saúde, os responsáveis da área médica, porque as pessoas, mais uma vez não podem ser atingidas e vendo sua saúde impactada de forma negativa quando confiaram num tipo de tratamento.
(REPÓRTER) A orientação da Anvisa para as mulheres que têm a prótese da marca PIP é que elas façam contato com o cirurgião plástico para decidir qual será o procedimento mais adequado.
LOC: A OPINIÃO É DO SENADOR PAULO PAIM. ELE QUER OUVIR A ANVISA E ESPECIALISTAS, EM UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
(REPÓRTER) As próteses de silicone da marca francesa PIP foram comercializadas no Brasil até abril de 2010. Foram importadas 34 mil 631 unidades e, destas, 24 mil 534 foram vendidas. O registro foi cassado depois que o Ministério da Saúde francês divulgou que o fabricante utilizou um tipo de silicone não permitido para o preenchimento das próteses e, portanto, as mais de dez mil que restaram serão recolhidas e incineradas. A situação das pacientes que receberam os implantes, no entanto, precisa ser discutida. É o que defende o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos e integrante da Comissão de Assuntos Sociais. Ele disse que deve ser dada especial atenção aos casos em que a prótese foi utilizada na reconstrução das mamas de pacientes de câncer.
(PAULO PAIM) Questão de Saúde é questão de vida. E pra mim a melhor saída é marcarmos uma audiência pública onde se chamaria todos os envolvidos nessa questão, convidaríamos a Anvisa, o Ministério da Saúde, os responsáveis da área médica, porque as pessoas, mais uma vez não podem ser atingidas e vendo sua saúde impactada de forma negativa quando confiaram num tipo de tratamento.
(REPÓRTER) A orientação da Anvisa para as mulheres que têm a prótese da marca PIP é que elas façam contato com o cirurgião plástico para decidir qual será o procedimento mais adequado.
