CCJ vai retomar debate sobre cotas raciais em universidades públicas
LOC: APÓS O RECESSO PARLAMENTAR, A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA VAI RETOMAR O DEBATE SOBRE COTAS RACIAIS EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS.
LOC: O ASSUNTO É POLÊMICO E DIVIDE A OPINIÃO DOS PARLAMENTARES. MAIS DETALHES COM O REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(REPÓRTER): O projeto destina metade das vagas em universidade públicas federais para alunos da rede pública, estudantes negros, pardos, índios e de baixa renda. A proposta está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça desde o final de 2008 e já foi discutida em três audiências públicas com autoridades e especialistas. No entanto, ainda não há consenso entre os parlamentares, especialmente na questão dos critérios de raça. A relatora, a senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, disse que o projeto está pronto para entrar em votação e defendeu as chamadas políticas afirmativas para a inclusão de negros e índios.
(ANA RITA) Quando a gente fala cota é a oportunidade que nós estamos oferecendo ao estudante, àqueles que desejam ingressar na universidade pública, de poder estudar.
(REPÓRTER) Alguns senadores e especialistas, no entanto, consideram que as cotas raciais podem criar mais discriminação e conflitos nas instituições de ensino. O senador Demóstenes Torres, do Democratas de Goiás, já manifestou que vai defender a adoção apenas de cotas sociais nas universidades, para beneficiar os estudantes mais pobres e de escolas públicas. Algumas instituições de ensino superior já adotam as cotas raciais para o ingresso nos cursos, como a Universidade de Brasília. Se for aprovado pela CCJ, o projeto terá que passar por outras duas comissões do Senado e depois pelo plenário da Casa.
LOC: O ASSUNTO É POLÊMICO E DIVIDE A OPINIÃO DOS PARLAMENTARES. MAIS DETALHES COM O REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(REPÓRTER): O projeto destina metade das vagas em universidade públicas federais para alunos da rede pública, estudantes negros, pardos, índios e de baixa renda. A proposta está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça desde o final de 2008 e já foi discutida em três audiências públicas com autoridades e especialistas. No entanto, ainda não há consenso entre os parlamentares, especialmente na questão dos critérios de raça. A relatora, a senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, disse que o projeto está pronto para entrar em votação e defendeu as chamadas políticas afirmativas para a inclusão de negros e índios.
(ANA RITA) Quando a gente fala cota é a oportunidade que nós estamos oferecendo ao estudante, àqueles que desejam ingressar na universidade pública, de poder estudar.
(REPÓRTER) Alguns senadores e especialistas, no entanto, consideram que as cotas raciais podem criar mais discriminação e conflitos nas instituições de ensino. O senador Demóstenes Torres, do Democratas de Goiás, já manifestou que vai defender a adoção apenas de cotas sociais nas universidades, para beneficiar os estudantes mais pobres e de escolas públicas. Algumas instituições de ensino superior já adotam as cotas raciais para o ingresso nos cursos, como a Universidade de Brasília. Se for aprovado pela CCJ, o projeto terá que passar por outras duas comissões do Senado e depois pelo plenário da Casa.
