Subcomissão da Amazônia analisou atraso econômico na faixa de fronteira
LOC: O ATRASO ECONÔMICO NA FAIXA DE FRONTEIRA BRASILEIRA FOI UM DOS DESTAQUES DA SUBCOMISSÃO DA AMAZÔNIA EM 2011.
LOC: CONFIRA AS INFORMAÇÕES NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
(REPÓRTER) 588 cidades de 11 Estados das 5 regiões do país fazem parte da chamada faixa de fronteira. É o equivalente a 17% do território nacional, e se fosse um país independente seria o 3º. maior da América do Sul e o 10º maior do mundo. Só que a maioria destas 588 cidades têm reclamado do empobrecimento devido às dificuldades criadas para investimentos econômicos, em virtude das políticas restritivas de segurança nacional. O Estado com mais cidades na faixa de fronteira é o Rio Grande do Sul, onde a metade do território gaúcho está nesta situação, com 197 cidades na fronteira oeste e na metade sul, justamente as mais pobres. Com base nestas informações a Subcomissão da Amazônia e da Faixa de Fronteira aprovou em agosto um relatório contendo uma análise crítica quanto às políticas de desenvolvimento aplicadas pelo governo nestas regiões. E apesar da presidente Dilma Rousseff ter lançado o Plano Estratégico das Fronteiras, o presidente da subcomissão, senador Mozarildo Cavalcanti do PTB de Roraima, disse que o corte nos recursos manteve-se o mesmo.
(MOZARILDO CAVALCANTI) Ficou bem explicitado que vários destes programas na área de fronteira só subsistem por causa das Emendas Parlamentares. Isto é, o Governo de fato não coloca recursos, não tem dado prioridade para esta área importante que é a Faixa de Fronteira brasileira, e isto sem falar na Amazônia como um todo.
(REPÓRTER) Por causa desta situação a subcomissão discutiu em junho a proposta que já está em Plenário que diminui a faixa de fronteira de 150 para 50 quilômetros. Mas o major-brigadeiro das Forças Armadas Gerson Oliveira deixou clara sua oposição.
(GERSON OLIVEIRA) Não é a sujeição a várias restrições em relação à Faixa de Fronteira que relegam economicamente as atividades. É que tem um trâmite burocrático tão grande que realmente engessa o desenvolvimento. E eliminar estes mecanismos de controle com a redução de 150 para qualquer faixa significa abrir mão de um importante aspecto da segurança nacional.
(REPÓRTER) A senadora Ana Amélia do PP do Rio Grande do Sul disse que vai continuar lutando pela aprovação desta proposta, nem que seja ao menos para a região Sul.
(ANA AMELIA) No caso da Amazônia podia manter os 150 quilômetros, mas do ponto de vista de regiões como o Sul do país inibe-se este crescimento.
(REPÓRTER) Outro grande problema destas regiões é o corte das verbas, como revelou a diretora da Zona Franca de Manaus, Ana Souza.
(ANA SOUZA) Há 20 dias atrás nós recebemos um aviso de corte de energia. Nós não tínhamos dinheiro para pagar a energia da autarquia, é desesperadora a situação.
(REPÓRTER) Para 2012 a intenção do senador Mozarildo Cavalcanti é trabalhar em um projeto integrado de desenvolvimento da infraestrutura de toda a região da fronteira brasileira.
LOC: CONFIRA AS INFORMAÇÕES NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
(REPÓRTER) 588 cidades de 11 Estados das 5 regiões do país fazem parte da chamada faixa de fronteira. É o equivalente a 17% do território nacional, e se fosse um país independente seria o 3º. maior da América do Sul e o 10º maior do mundo. Só que a maioria destas 588 cidades têm reclamado do empobrecimento devido às dificuldades criadas para investimentos econômicos, em virtude das políticas restritivas de segurança nacional. O Estado com mais cidades na faixa de fronteira é o Rio Grande do Sul, onde a metade do território gaúcho está nesta situação, com 197 cidades na fronteira oeste e na metade sul, justamente as mais pobres. Com base nestas informações a Subcomissão da Amazônia e da Faixa de Fronteira aprovou em agosto um relatório contendo uma análise crítica quanto às políticas de desenvolvimento aplicadas pelo governo nestas regiões. E apesar da presidente Dilma Rousseff ter lançado o Plano Estratégico das Fronteiras, o presidente da subcomissão, senador Mozarildo Cavalcanti do PTB de Roraima, disse que o corte nos recursos manteve-se o mesmo.
(MOZARILDO CAVALCANTI) Ficou bem explicitado que vários destes programas na área de fronteira só subsistem por causa das Emendas Parlamentares. Isto é, o Governo de fato não coloca recursos, não tem dado prioridade para esta área importante que é a Faixa de Fronteira brasileira, e isto sem falar na Amazônia como um todo.
(REPÓRTER) Por causa desta situação a subcomissão discutiu em junho a proposta que já está em Plenário que diminui a faixa de fronteira de 150 para 50 quilômetros. Mas o major-brigadeiro das Forças Armadas Gerson Oliveira deixou clara sua oposição.
(GERSON OLIVEIRA) Não é a sujeição a várias restrições em relação à Faixa de Fronteira que relegam economicamente as atividades. É que tem um trâmite burocrático tão grande que realmente engessa o desenvolvimento. E eliminar estes mecanismos de controle com a redução de 150 para qualquer faixa significa abrir mão de um importante aspecto da segurança nacional.
(REPÓRTER) A senadora Ana Amélia do PP do Rio Grande do Sul disse que vai continuar lutando pela aprovação desta proposta, nem que seja ao menos para a região Sul.
(ANA AMELIA) No caso da Amazônia podia manter os 150 quilômetros, mas do ponto de vista de regiões como o Sul do país inibe-se este crescimento.
(REPÓRTER) Outro grande problema destas regiões é o corte das verbas, como revelou a diretora da Zona Franca de Manaus, Ana Souza.
(ANA SOUZA) Há 20 dias atrás nós recebemos um aviso de corte de energia. Nós não tínhamos dinheiro para pagar a energia da autarquia, é desesperadora a situação.
(REPÓRTER) Para 2012 a intenção do senador Mozarildo Cavalcanti é trabalhar em um projeto integrado de desenvolvimento da infraestrutura de toda a região da fronteira brasileira.