Líder do governo diz que temas econômicos terão prioridade — Rádio Senado

Líder do governo diz que temas econômicos terão prioridade

LOC: OS SENADORES DEVERÃO ENFRENTAR UMA PAUTA POLÊMICA, QUE INCLUI A PUNIÇÃO PARA OS CRIMES DE PRECONCEITO CONTRA HOMOSSEXUAIS.  

LOC: O LÍDER DO GOVERNO DESTACOU QUE TEMAS ECONÔMICOS DEVERÃO TER PRIORIDADE EM FUNÇÃO DA CRISE FINANCEIRA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.  

(REPÓRTER): Os trabalhos legislativos serão retomados no dia dois de fevereiro, quando os senadores deverão definir o que será votado neste ano. Entre os destaques das Comissões estão projetos polêmicos. A Comissão de Direitos Humanos vai retomar a discussão do projeto que torna crime a discriminação contra homossexuais. Já a Comissão de Constituição e Justiça vai analisar a proposta que permite o Conselho Nacional de Justiça investigar juízes independentemente das corregedorias dos tribunais estaduais de Justiça; e o projeto do ato médico, que confere apenas a esses profissionais o diagnóstico e o tratamento dos pacientes, o que, por exemplo, impedirá os nutricionistas de prescreverem remédios. Ainda na pauta da CCJ, o Estatuto da Juventude, que estabelece políticas para jovens de até 29 anos, além de garantir à União Nacional de Estudantes e à União Brasileira de Estudantes Secundaristas a emissão de carteirinha estudantil. O líder do governo, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, antecipou que todos os projetos que tratarem de assuntos econômicos deverão ter prioridade. 

(ROMERO JUCÁ) Vamos ter que aguardar como vai se situar a crise internacional e verificar se o Brasil vai precisar tomar alguma medida extra. Até agora, o Brasil adotou as medidas necessárias para manter o equilíbrio e o crescimento. Portanto, a economia está no rumo. Mas vamos aguardar os acontecimentos. 

(REPÓRTER) O vice-líder do DEM, senador Jayme Campos de Mato Grosso, afirmou que a oposição está disposta a negociar a pauta econômica. Mas avisou que o Democratas não vai aceitar o aumento de gastos com a contratação de novos servidores públicos. 

(JAYME CAMPOS) A oposição sempre tem a disposição de colaborar. É óbvio que na medida em que o governo não perca de vista as questões importantes para o país. Por exemplo, defendo a tese de que se tem que parar urgentemente com a ampliação dos cargos comissionados e das empresas, autarquias e fundações que o governo tem criado. Isso tem criado sérios transtornos na medida do aumento da folha de pagamento. 

(REPÓRTER) O Plenário do Senado deverá votar a proposta de emenda à Constituição que torna obrigatório o diploma de jornalista. Os senadores vão acompanhar ainda a votação do Código Florestal, que está na Câmara dos Deputados.
02/01/2012, 00h26 - ATUALIZADO EM 02/01/2012, 00h26
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