Falta de acordo sobre reajuste de servidores pode atrapalhar votação
LOC: O ORÇAMENTO DA UNIÃO PARA 2012 CORRE O RISCO DE NÃO SER VOTADO HOJE, ÚLTIMO DIA DE TRABALHOS DO CONGRESSO NACIONAL.
LOC: PARLAMENTARES QUE DEFENDEM REAJUSTES PARA OS SERVIDORES PÚBLICOS E PARA OS APOSENTADOS PROMETEM DERRUBAR A SESSÃO MARCADA PARA AGORA À TARDE. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
(REPÓRTER) A votação do Orçamento da União para 2012 está aos 45 minutos do segundo tempo. Ao abrir a reunião da Comissão Mista de Orçamento no último dia de funcionamento do Congresso Nacional neste ano, o senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, alertou que, como presidente da CMO, vai trabalhar para que uma decisão seja tomada ainda hoje.
(SENADO VITAL DO RÊGO) Nós vamos ter ininterruptamente as reuniões até enquanto a Comissão Mista de Orçamento, através de seu plenário, decidir e determinar. Vou sentar nesta cadeira e não vou sair mais, com a graça de Deus, até o momento... E vou cumprir o meu papel.
(REPÓRTER) O Orçamento pode até ser aprovado na CMO, mas não no plenário do Congresso Nacional. Foi o que garantiu a Vital do Rêgo o líder do PDT na Câmara, o deputado paulista Paulo Pereira da Silva. Ele condicionou a votação do Orçamento à aprovação do reajuste acima da inflação para os aposentados que ganham mais que um salário mínimo e para os servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União. E quer a participação da presidente Dilma Rousseff nas negociações.
(DEPUTADO PAULINHO ) Ou o governo vai negociar hoje, até à tarde, ou não vai votar o Orçamento hoje. Eu vou parar aquela sessão lá na hora em que começar lá. Então o senhor vai trabalhar aqui, mas eu vou derrubar a sessão lá na frente.
(REPÓRTER) O reajuste não está previsto no Orçamento apresentado pelo relator-geral, deputado Arlindo Chinaglia, do PT de São Paulo. Na apresentação do relatório, ele disse que a hora é de apertar o cinto, devido ao cenário de crise econômica internacional.
(DEPUTADO ARLINDO CHINAGLIA) É prudente que o País mantenha o nível de confiabilidade adquirido nos últimos anos a fim de que sejam mantidos os requisitos essenciais para a redução sustentável da taxa de juros da dívida pública sem que isso possa acarretar ameaças inflacionárias.
(REPÓRTER) Mesmo diante do impasse, o presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, acredita num acordo que permita a votação do Orçamento ainda hoje.
(SENADOR JOSÉ SARNEY) Porque o Orçamento sempre tem condições de ser votado quando é encontrado um consenso entre todos os partidos. Então é isso que está sendo feito, a negociação, como todos anos a gente faz.
(REPÓRTER) A proposta em análise no Congresso é de um orçamento para o ano que vem de dois trilhões, 257 bilhões de reais. A divisão é a seguinte: um trilhão, 495 bilhões de orçamento fiscal e para a seguridade social; 655 bilhões para a renegociação da dívida interna; e 107 bilhões de reais para investimentos das empresas estatais.
LOC: PARLAMENTARES QUE DEFENDEM REAJUSTES PARA OS SERVIDORES PÚBLICOS E PARA OS APOSENTADOS PROMETEM DERRUBAR A SESSÃO MARCADA PARA AGORA À TARDE. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
(REPÓRTER) A votação do Orçamento da União para 2012 está aos 45 minutos do segundo tempo. Ao abrir a reunião da Comissão Mista de Orçamento no último dia de funcionamento do Congresso Nacional neste ano, o senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, alertou que, como presidente da CMO, vai trabalhar para que uma decisão seja tomada ainda hoje.
(SENADO VITAL DO RÊGO) Nós vamos ter ininterruptamente as reuniões até enquanto a Comissão Mista de Orçamento, através de seu plenário, decidir e determinar. Vou sentar nesta cadeira e não vou sair mais, com a graça de Deus, até o momento... E vou cumprir o meu papel.
(REPÓRTER) O Orçamento pode até ser aprovado na CMO, mas não no plenário do Congresso Nacional. Foi o que garantiu a Vital do Rêgo o líder do PDT na Câmara, o deputado paulista Paulo Pereira da Silva. Ele condicionou a votação do Orçamento à aprovação do reajuste acima da inflação para os aposentados que ganham mais que um salário mínimo e para os servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União. E quer a participação da presidente Dilma Rousseff nas negociações.
(DEPUTADO PAULINHO ) Ou o governo vai negociar hoje, até à tarde, ou não vai votar o Orçamento hoje. Eu vou parar aquela sessão lá na hora em que começar lá. Então o senhor vai trabalhar aqui, mas eu vou derrubar a sessão lá na frente.
(REPÓRTER) O reajuste não está previsto no Orçamento apresentado pelo relator-geral, deputado Arlindo Chinaglia, do PT de São Paulo. Na apresentação do relatório, ele disse que a hora é de apertar o cinto, devido ao cenário de crise econômica internacional.
(DEPUTADO ARLINDO CHINAGLIA) É prudente que o País mantenha o nível de confiabilidade adquirido nos últimos anos a fim de que sejam mantidos os requisitos essenciais para a redução sustentável da taxa de juros da dívida pública sem que isso possa acarretar ameaças inflacionárias.
(REPÓRTER) Mesmo diante do impasse, o presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, acredita num acordo que permita a votação do Orçamento ainda hoje.
(SENADOR JOSÉ SARNEY) Porque o Orçamento sempre tem condições de ser votado quando é encontrado um consenso entre todos os partidos. Então é isso que está sendo feito, a negociação, como todos anos a gente faz.
(REPÓRTER) A proposta em análise no Congresso é de um orçamento para o ano que vem de dois trilhões, 257 bilhões de reais. A divisão é a seguinte: um trilhão, 495 bilhões de orçamento fiscal e para a seguridade social; 655 bilhões para a renegociação da dívida interna; e 107 bilhões de reais para investimentos das empresas estatais.
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