Sem acordo, votação do projeto de lei fica para esta quinta-feira — Rádio Senado

Sem acordo, votação do projeto de lei fica para esta quinta-feira

LOC: O BRASIL PODE COMEÇAR O ANO SEM ORÇAMENTO. FOI O QUE RECONHECEU O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DEPUTADOS E SENADORES QUE ANALISA O PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA PARA 2012, SENADOR VITAL DO REGO.

LOC: A FALTA DE ACORDO SOBRE O REAJUSTE DE SERVIDORES E DOS APOSENTADOS QUE GANHAM MAIS DE UM MÍNIMO IMPEDIU A VOTAÇÃO DA MATÉRIA, REMARCADA PARA ESTA QUINTA FEIRA ÀS NOVE HORAS NA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:

(REPÓRTER) Durante toda a discussão da proposta orçamentária, o presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Vital do Rego, do PMDB da Paraíba estava confiante na votação da matéria, pelo Congresso Nacional, antes do início do recesso parlamentar. Na noite desta quarta-feira, porém, o parlamentar reconheceu a dificuldade de um acordo para isso. O Senador passou toda a tarde em reunião com a Ministra Chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvati, com representantes de sindicatos e parlamentares como o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul. A dificuldade para o acordo é a questão do reajuste dos aposentados e pensionistas que ganham mais de um mínimo e dos servidores do Judiciário e do MPU. É que o relatório geral, do deputado Arlindo Chinaglia não prevê recursos para as duas demandas. Vital do Rego afirmou que ninguém tem interesse em iniciar o ano sem a proposta orçamentária de 2012 aprovada, mas acha que isso pode acontecer. Ele falou sobre as possibilidades no caso de o Congresso Nacional não votar o orçamento do ano que vem nesta quinta feira.

(VITAL DO REGO) O congresso pode ser convocado, acho difícil, pode haver uma auto convocação e pode não se votar, pode também não se ter orçamento. 

(REPÓRTER) Durante toda tarde desta quarta feira, representantes dos servidores públicos e dos aposentados lotaram a galeria da Comissão Mista de Orçamento gritando palavras de ordem. No relatório final apresentado segunda feira, o deputado Arlindo Chinaglia argumenta que a recente crise econômica exigiu mais rigor nos gastos com pessoal, o que inviabilizou o aumento dos servidores públicos e um reajuste maior que a inflação para aposentados e pensionistas.
21/12/2011, 08h34 - ATUALIZADO EM 21/12/2011, 08h34
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