Projeto que garante cirurgia reparadora pelo SUS volta para Câmara
LOC: FOI APROVADO PELO SENADO O PROJETO QUE OBRIGA A CIRURGIA REPARADORA GRATUITA NAS MULHERES VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA.
LOC: UMA PESQUISA APONTA O BRASIL COMO O CAMPEÃO DE CASOS DE AGRESSÃO A MULHERES DENTRO DE CASA. A REPORTAGEM É DE SERGIO VIEIRA.
(REPÓRTER): Retorna para a Câmara após ser aprovado pela Comissão de Direitos Humanos do Senado o projeto que obriga o Sistema Único de Saúde a garantir a cirurgia plástica reparadora nas mulheres vítimas da violência. Segundo dados mais recentes da Sociedade Mundial de Vitimologia, que pesquisou 54 países, o Brasil é o lugar em que as mulheres mais estão sujeitas à violência dentro das suas próprias casas. Cerca de 40% dos casos resultam em lesões corporais graves, como queimaduras, deformidades permanentes e a perda de partes do corpo, além de lesões na cabeça e no pescoço. E a maioria das agredidas não tem condições de pagar pelas cirurgias plásticas nem conseguem o atendimento adequado pelo Sistema Único de Saúde, o SUS. Por isso no Senado o projeto ganhou uma emenda que obriga os hospitais públicos a encaminharem as mulheres agredidas para a cirurgia, seja pela rede pública ou privada, após o laudo confirmando essa necessidade. O projeto teve o apoio, entre outros do senador pelo PTB de Roraima Mozarildo Cavalcanti, que também é médico.
(MOZARILDO CAVALCANTI): Mutilações que possam ser corrigidas por uma cirurgia reparadora, e no que tange à questão da mulher vítima da violência mais ainda se justifica que esta cirurgia seja feita.
(REPÓRTER): Esse projeto foi apresentado pelo deputado Neilton Mulim do PR do Rio de Janeiro.
LOC: UMA PESQUISA APONTA O BRASIL COMO O CAMPEÃO DE CASOS DE AGRESSÃO A MULHERES DENTRO DE CASA. A REPORTAGEM É DE SERGIO VIEIRA.
(REPÓRTER): Retorna para a Câmara após ser aprovado pela Comissão de Direitos Humanos do Senado o projeto que obriga o Sistema Único de Saúde a garantir a cirurgia plástica reparadora nas mulheres vítimas da violência. Segundo dados mais recentes da Sociedade Mundial de Vitimologia, que pesquisou 54 países, o Brasil é o lugar em que as mulheres mais estão sujeitas à violência dentro das suas próprias casas. Cerca de 40% dos casos resultam em lesões corporais graves, como queimaduras, deformidades permanentes e a perda de partes do corpo, além de lesões na cabeça e no pescoço. E a maioria das agredidas não tem condições de pagar pelas cirurgias plásticas nem conseguem o atendimento adequado pelo Sistema Único de Saúde, o SUS. Por isso no Senado o projeto ganhou uma emenda que obriga os hospitais públicos a encaminharem as mulheres agredidas para a cirurgia, seja pela rede pública ou privada, após o laudo confirmando essa necessidade. O projeto teve o apoio, entre outros do senador pelo PTB de Roraima Mozarildo Cavalcanti, que também é médico.
(MOZARILDO CAVALCANTI): Mutilações que possam ser corrigidas por uma cirurgia reparadora, e no que tange à questão da mulher vítima da violência mais ainda se justifica que esta cirurgia seja feita.
(REPÓRTER): Esse projeto foi apresentado pelo deputado Neilton Mulim do PR do Rio de Janeiro.
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