Wellington Dias diz que é preciso investir no tratamento dos usuários
LOC: A DISSEMINAÇÃO DAS DROGAS É UM PROBLEMA GLOBAL, E PARA COMBATÊ-LO É PRECISO INVESTIR MAIS EM PREVENÇÃO E TRATAMENTO DOS USUÁRIOS.
LOC: A CONSTATAÇÃO É DO SENADOR WELLINGTON DIAS, DO PT DO PIAUÍ, QUE NESTA TERÇA-FEIRA APRESENTOU O BALANÇO DA VISITA A QUATRO PAÍSES EUROPEUS PARA CONHECER SUAS EXPERIÊNCIAS NO ENFRENTAMENTO DA QUESTÃO. REPORTER CELSO CAVALCANTI.
Wellington Dias preside a Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, "Crack" e Outros. Juntamente com deputados que integram uma comissão da Câmara que também trata do tema, o senador esteve na Suécia, na Holanda, na Inglaterra e em Portugal, com o objetivo de conhecer os modelos usados por esses países no combate às drogas. Nesta quinta-feira ele expôs aos demais membros da subcomissão os principais pontos observados na visita. Segundo Wellington Dias, cada país tem suas particularidades e metodologias com relação ao problema, mas há aspectos comuns que têm propiciado bons resultados em todos eles.
(WELLINGTON DIAS) Todos os países estão colocando a prevenção como ponto principal, investindo um volume considerável de recursos compreendendo que a droga leva conseqüências à economia, à sociedade, enfim, a todas elas, além da prevenção, trabalham a parte do tratamento, normalmente pela rede pública e pela rede credenciada, trabalham com comunidades ou clínicas terapêuticas, e atuam cada vez mais forte na área da reinserção social, que é considerado o grande desafio.
(REPÓRTER) O senador Wellington Dias também destacou o fato de os países estarem se unindo a outras nações do mesmo continente para enfrentarem de forma conjunta a questão.
(WELLINGTON DIAS) É um problema global, mundial, não é só do Brasil nem só da América do Sul, o mundo está se organizando em conselhos regionais com os presidentes dos países, a comunidade europeia criou o seu, agora a comunidade asiática também, eu creio que a Amética precisa criar o conselho das Américas para tratar sobre isso, para que a gente tenha uma posição junto à OMS na política sobre álcool, crack e outras drogas.
(REPÓRTER) Outro aspecto levantado por Wellington Dias é a preocupação dos países europeus com relação a produtos como o álcool e o tabaco.
(WELLINGTON DIAS) Esses países têm hoje uma compreensão que tem que cuidar do crack, da cocaína, da heroína, da maconha, mas tem que cuidar também do cigarro assim como das bebidas alcoólicas. Para que não haja um incentivo, uma promoção. A propaganda, estão tendo alteração, o controle maior na comercialização, são medidas polêmicas que levarão a um grande debate, mas acho que o Brasil não pode fugir daquilo que está acontecendo no mundo, principalmente onde está dando certo.
(REPÓRTER) Está marcada para a manhã desta quarta-feira a apresentação do relatório final da Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, "Crack" e Outros. A relatora é a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul.
LOC: A CONSTATAÇÃO É DO SENADOR WELLINGTON DIAS, DO PT DO PIAUÍ, QUE NESTA TERÇA-FEIRA APRESENTOU O BALANÇO DA VISITA A QUATRO PAÍSES EUROPEUS PARA CONHECER SUAS EXPERIÊNCIAS NO ENFRENTAMENTO DA QUESTÃO. REPORTER CELSO CAVALCANTI.
Wellington Dias preside a Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, "Crack" e Outros. Juntamente com deputados que integram uma comissão da Câmara que também trata do tema, o senador esteve na Suécia, na Holanda, na Inglaterra e em Portugal, com o objetivo de conhecer os modelos usados por esses países no combate às drogas. Nesta quinta-feira ele expôs aos demais membros da subcomissão os principais pontos observados na visita. Segundo Wellington Dias, cada país tem suas particularidades e metodologias com relação ao problema, mas há aspectos comuns que têm propiciado bons resultados em todos eles.
(WELLINGTON DIAS) Todos os países estão colocando a prevenção como ponto principal, investindo um volume considerável de recursos compreendendo que a droga leva conseqüências à economia, à sociedade, enfim, a todas elas, além da prevenção, trabalham a parte do tratamento, normalmente pela rede pública e pela rede credenciada, trabalham com comunidades ou clínicas terapêuticas, e atuam cada vez mais forte na área da reinserção social, que é considerado o grande desafio.
(REPÓRTER) O senador Wellington Dias também destacou o fato de os países estarem se unindo a outras nações do mesmo continente para enfrentarem de forma conjunta a questão.
(WELLINGTON DIAS) É um problema global, mundial, não é só do Brasil nem só da América do Sul, o mundo está se organizando em conselhos regionais com os presidentes dos países, a comunidade europeia criou o seu, agora a comunidade asiática também, eu creio que a Amética precisa criar o conselho das Américas para tratar sobre isso, para que a gente tenha uma posição junto à OMS na política sobre álcool, crack e outras drogas.
(REPÓRTER) Outro aspecto levantado por Wellington Dias é a preocupação dos países europeus com relação a produtos como o álcool e o tabaco.
(WELLINGTON DIAS) Esses países têm hoje uma compreensão que tem que cuidar do crack, da cocaína, da heroína, da maconha, mas tem que cuidar também do cigarro assim como das bebidas alcoólicas. Para que não haja um incentivo, uma promoção. A propaganda, estão tendo alteração, o controle maior na comercialização, são medidas polêmicas que levarão a um grande debate, mas acho que o Brasil não pode fugir daquilo que está acontecendo no mundo, principalmente onde está dando certo.
(REPÓRTER) Está marcada para a manhã desta quarta-feira a apresentação do relatório final da Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, "Crack" e Outros. A relatora é a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul.
