Senadores e especialistas repercutem texto do novo código
LOC: MESMO DEPOIS DE APROVADO PELA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, O TEXTO DO NOVO CÓDIGO FLORESTAL CONTINUA DIVIDINDO A OPINIÃO DE PARLAMENTARES E ESPECIALISTAS.
LOC: O REPÓRTER CELSO CAVALCANTI ACOMPANHOU A REPERCUSSÃO DA APROVAÇÃO DO PROJETO E TRAZ OS DETALHES.
(REPÓRTER) Durante todo o período de análise, tanto na Câmara quanto no Senado, o novo código florestal tem sido objeto de muita polêmica. Essa situação não mudou mesmo após a aprovação do texto pela Comissão de Meio Ambiente do Senado. Representantes dos ambientalistas, como Raul do Vale, do Instituto Socioambiental, afirmaram que, da forma como está, o novo código é prejudicial para os rios e nascentes do país.
(RAUL DO VALE) As águas brasileiras estão desprotegidas com esse texto. A ciência, os comitês de bacia, a agência nacional de água, foram unânimes em dizer que tinha que recompor um mínimo de 30m nos rios menores e vai se premiar quem fez ilegalmente, garantindo que ele recupere só 15m. Acho que esse texto é melhor em relação ao da Câmara, mas ele é muito aquém do que aquilo que a gente precisa para proteção das nossas florestas e dos nossos rios.
(REPÓRTER) O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, também não gostou do texto aprovado.
(SENADOR LINDBERGH FARIAS) Eu acho que o código aprovado do jeito que foi aprovado é muito ruim, é um sinal muito ruim num período de Rio+20. Num período em que nós vamos ter uma agenda ambiental muito importante no país. Infelizmente esse projeto não altera a coisa que é essencial, que é a anistia aos desmatadores. O senador Jorge Viana fez vários avanços, foram avanços importantes, mas isso permanece a gente vai lutar para que seja revertido.
(REPÓRTER) Já o senador Blairo Maggi, do PR de Mato Grosso, considera que o projeto do novo código florestal vai beneficiar tanto o meio ambiente quanto a produção rural.
(SENADOR BLAIRO MAGGI) Eu digo que é um avanço, para o setor agrícola principalmente porque tira da ilegalidade milhares e milhares de produtores que estavam com ações na justiça, e ainda quem não estava, estava sujeito a qualquer momento sofrer uma ação de um promotor do ministério público. E para o meio ambiente é determinar efetivamente quais as áreas que devem recuperadas, e também na questão do tamanho dessas reservas legais e tudo o mais. Eu acho que foi um bom texto.
(REPÓRTER) Para o senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, o texto do novo código florestal conseguiu equilibrar os diversos interesses envolvidos no assunto.
(SENADOR ALOYSIO NUNES) Eu gostei, é um bom relatório, é um código que dá segurança jurídica, diz claramente quais são os deveres, as obrigações e os direitos, é equilibrado entre a defesa do meio ambiente e a realidade social do país, especialmente da pequena agricultura, um projeto que buscou elaborar uma lei que passe pelo plenário da Casa, e que tenha condições de ser confirmada também na Câmara dos Deputados, e que tenha condições de ser cumprida.
(REPÓRTER) O texto aprovado na Comissão de Meio Ambiente ainda pode sofrer alterações no plenário do Senado, antes de a matéria ser devolvida à analise da Câmara. Isso porque nessa etapa os senadores terão a possibilidade de apresentar sugestões ao projeto, e alguns já manifestaram essa intenção.
LOC: O REPÓRTER CELSO CAVALCANTI ACOMPANHOU A REPERCUSSÃO DA APROVAÇÃO DO PROJETO E TRAZ OS DETALHES.
(REPÓRTER) Durante todo o período de análise, tanto na Câmara quanto no Senado, o novo código florestal tem sido objeto de muita polêmica. Essa situação não mudou mesmo após a aprovação do texto pela Comissão de Meio Ambiente do Senado. Representantes dos ambientalistas, como Raul do Vale, do Instituto Socioambiental, afirmaram que, da forma como está, o novo código é prejudicial para os rios e nascentes do país.
(RAUL DO VALE) As águas brasileiras estão desprotegidas com esse texto. A ciência, os comitês de bacia, a agência nacional de água, foram unânimes em dizer que tinha que recompor um mínimo de 30m nos rios menores e vai se premiar quem fez ilegalmente, garantindo que ele recupere só 15m. Acho que esse texto é melhor em relação ao da Câmara, mas ele é muito aquém do que aquilo que a gente precisa para proteção das nossas florestas e dos nossos rios.
(REPÓRTER) O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, também não gostou do texto aprovado.
(SENADOR LINDBERGH FARIAS) Eu acho que o código aprovado do jeito que foi aprovado é muito ruim, é um sinal muito ruim num período de Rio+20. Num período em que nós vamos ter uma agenda ambiental muito importante no país. Infelizmente esse projeto não altera a coisa que é essencial, que é a anistia aos desmatadores. O senador Jorge Viana fez vários avanços, foram avanços importantes, mas isso permanece a gente vai lutar para que seja revertido.
(REPÓRTER) Já o senador Blairo Maggi, do PR de Mato Grosso, considera que o projeto do novo código florestal vai beneficiar tanto o meio ambiente quanto a produção rural.
(SENADOR BLAIRO MAGGI) Eu digo que é um avanço, para o setor agrícola principalmente porque tira da ilegalidade milhares e milhares de produtores que estavam com ações na justiça, e ainda quem não estava, estava sujeito a qualquer momento sofrer uma ação de um promotor do ministério público. E para o meio ambiente é determinar efetivamente quais as áreas que devem recuperadas, e também na questão do tamanho dessas reservas legais e tudo o mais. Eu acho que foi um bom texto.
(REPÓRTER) Para o senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, o texto do novo código florestal conseguiu equilibrar os diversos interesses envolvidos no assunto.
(SENADOR ALOYSIO NUNES) Eu gostei, é um bom relatório, é um código que dá segurança jurídica, diz claramente quais são os deveres, as obrigações e os direitos, é equilibrado entre a defesa do meio ambiente e a realidade social do país, especialmente da pequena agricultura, um projeto que buscou elaborar uma lei que passe pelo plenário da Casa, e que tenha condições de ser confirmada também na Câmara dos Deputados, e que tenha condições de ser cumprida.
(REPÓRTER) O texto aprovado na Comissão de Meio Ambiente ainda pode sofrer alterações no plenário do Senado, antes de a matéria ser devolvida à analise da Câmara. Isso porque nessa etapa os senadores terão a possibilidade de apresentar sugestões ao projeto, e alguns já manifestaram essa intenção.