Senado aprova MP para conter especulação no mercado de câmbio
LOC; O SENADO APROVOU, NESTA QUARTA-FEIRA, A MEDIDA PROVISÓRIA 539 EDITADA PELO GOVERNO, EM JUNHO, PARA CONTER A ESPECULAÇÃO NO MERCADO DE CÂMBIO.
LOC: A MP AUTORIZA A COBRANÇA DE IOF SOBRE CONTRATOS FECHADOS COM O VALOR FUTURO DO DÓLAR.
REPÓRTER: MAURÍCIO DE SANTI.
TÉC: A medida provisória 539 permite a cobrança de IOF, Imposto Sobre Operações de Crédito, nos contratos de compra e venda de produtos com base no preço futuro do dólar, os chamados derivativos. O Conselho Monetário Nacional é quem vai dizer o percentual do imposto sobre os contratos, que pode ir de um a vinte e cinco por cento. O relator da medida provisória, senador Blairo Maggi, do PR de Mato Grosso, disse que a MP dá ao governo um instrumento para evitar a especulação cambial.
(SENADOR BLAIRO MAGGI): Não era possível fazer comércio internacional vendo a nossa moeda descer de 1,80, 1,70 para 1,54 e descendo cada vez mais. O ataque especulativo sobre o nosso Real, de fazer ser valorizado, estava tirando a competitividade das exportações brasileiras.
(REPÓRTER): O líder do Democratas, senador Demóstenes Torres, do estado de Goiás, foi contrário à aprovação da medida provisória e disse que MP é uma forte intervenção do governo na economia do país.
(SENADOR DEMÓSTENES): A intervenção feita pelo governo através dessa medida provisória é algo brutal. De conferir esse poder imenso ao Conselho Monetário Nacional de determinar a margem dos mercados derivativos.
(REPÓRTER): Essa medida provisória foi editada em junho para ajudar a conter a valorização do real diante do dólar, situação que se verificava na ocasião. A MP segue para a sanção da Presidente da República.
LOC: A MP AUTORIZA A COBRANÇA DE IOF SOBRE CONTRATOS FECHADOS COM O VALOR FUTURO DO DÓLAR.
REPÓRTER: MAURÍCIO DE SANTI.
TÉC: A medida provisória 539 permite a cobrança de IOF, Imposto Sobre Operações de Crédito, nos contratos de compra e venda de produtos com base no preço futuro do dólar, os chamados derivativos. O Conselho Monetário Nacional é quem vai dizer o percentual do imposto sobre os contratos, que pode ir de um a vinte e cinco por cento. O relator da medida provisória, senador Blairo Maggi, do PR de Mato Grosso, disse que a MP dá ao governo um instrumento para evitar a especulação cambial.
(SENADOR BLAIRO MAGGI): Não era possível fazer comércio internacional vendo a nossa moeda descer de 1,80, 1,70 para 1,54 e descendo cada vez mais. O ataque especulativo sobre o nosso Real, de fazer ser valorizado, estava tirando a competitividade das exportações brasileiras.
(REPÓRTER): O líder do Democratas, senador Demóstenes Torres, do estado de Goiás, foi contrário à aprovação da medida provisória e disse que MP é uma forte intervenção do governo na economia do país.
(SENADOR DEMÓSTENES): A intervenção feita pelo governo através dessa medida provisória é algo brutal. De conferir esse poder imenso ao Conselho Monetário Nacional de determinar a margem dos mercados derivativos.
(REPÓRTER): Essa medida provisória foi editada em junho para ajudar a conter a valorização do real diante do dólar, situação que se verificava na ocasião. A MP segue para a sanção da Presidente da República.