Em Porto Alegre, CDH faz audiência sobre quilombolas gaúchos
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS REALIZOU NESTA TERÇA-FEIRA EM PORTO ALEGRE UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE AS COMUNIDADES QUILOMBOLAS GAÚCHAS.
LOC: O DEBATE FOI EM PARCERIA COM A COMISSÃO DE CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RIO GRANDE DO SUL.
REPÓRTER: BRUNO LOURENÇO.
TÉC: De acordo com participantes do debate, o Rio Grande do Sul tem dezenas de comunidades quilombolas, mas apenas 3 reconhecidas plenamente. Entre as principais reivindicações dos quilombolas está, além da regularização, o aumento das áreas destinadas às comunidades, explicaram vários convidados. Para o senador Paulo Paim, do PT gaúcho, presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, os brasileiros devem muito a essas populações, descendentes de pessoas que lutaram contra a escravidão. Paim lamentou, na abertura da audiência pública, que até entre os negros os quilombolas não são devidamente reconhecidos.
SENADO PAULO PAIM: Todo negro que como eu não entendeu que ele é descendente de quilombola ele não entendeu ainda sequer a razão de sua vida. E hoje o povo negro é mais de 51% da população brasileira.
REPÓRTER: Nesta quarta-feira a Comissão de Direitos Humanos segue em diligência para o distrito de Morro Alto, município de Maquiné, litoral norte do Rio Grande do Sul, para debater os avanços e as dificuldades encontradas nas comunidades quilombolas na região.
LOC: O DEBATE FOI EM PARCERIA COM A COMISSÃO DE CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RIO GRANDE DO SUL.
REPÓRTER: BRUNO LOURENÇO.
TÉC: De acordo com participantes do debate, o Rio Grande do Sul tem dezenas de comunidades quilombolas, mas apenas 3 reconhecidas plenamente. Entre as principais reivindicações dos quilombolas está, além da regularização, o aumento das áreas destinadas às comunidades, explicaram vários convidados. Para o senador Paulo Paim, do PT gaúcho, presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, os brasileiros devem muito a essas populações, descendentes de pessoas que lutaram contra a escravidão. Paim lamentou, na abertura da audiência pública, que até entre os negros os quilombolas não são devidamente reconhecidos.
SENADO PAULO PAIM: Todo negro que como eu não entendeu que ele é descendente de quilombola ele não entendeu ainda sequer a razão de sua vida. E hoje o povo negro é mais de 51% da população brasileira.
REPÓRTER: Nesta quarta-feira a Comissão de Direitos Humanos segue em diligência para o distrito de Morro Alto, município de Maquiné, litoral norte do Rio Grande do Sul, para debater os avanços e as dificuldades encontradas nas comunidades quilombolas na região.