Policial que imobilizou estudante com eletrochoque foi afastado
LOC: O PRESIDENTE JOSÉ SARNEY DETERMINOU O AFASTAMENTO DO POLICIAL QUE IMOBILIZOU UM MANIFESTANTE COM PISTOLA DE ELETROCHOQUE DURANTE CONFRONTO ENTRE MANIFESTANTES E POLICIAIS LEGISLATIVOS NO SENADO.
LOC: O INCIDENTE ACONTECEU NESTA TERÇA-FEIRA, APÓS A VOTAÇÃO DO PROJETO DO NOVO CÓDIGO FLORESTAL, E REPERCUTIU ENTRE OS SENADORES NESTA QUARTA-FEIRA. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER RENINA VALEJO.
(REPÓRTER): A reunião que deu continuidade à votação do projeto do novo Código Florestal, nesta quarta-feira, aconteceu em clima de tranqüilidade, mas o episódio do dia anterior repercutiu entre os senadores das Comissões de Ciência e Tecnologia e de Agricultura e Reforma Agrária. O presidente da CCT, senador Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas, abriu a reunião, expressando seu repúdio à ação da polícia do Senado Federal.
(EDUARDO BRAGA) É importante que se garanta, com firmeza, o funcionamento da Casa, mas, ao mesmo tempo, que se garanta a democracia e a liberdade de expressão.
(REPÓRTER): O confronto entre policiais da Casa e manifestantes contrários ao projeto aconteceu no corredor do Senado, após a reunião conjunta das comissões de Agricultura e de Ciência e Tecnologia, que aprovou o texto-base do Novo Código Florestal na terça-feira. Durante o tumulto, um estudante levou um tiro de pistola de eletrochoque e, em seguida, foi conduzido para a Delegacia da Polícia Legislativa para prestar depoimento. Por meio de nota, o Presidente José Sarney lamentou o ocorrido e afirmou que o Senado Federal jamais vai tolerar violência ou qualquer tipo de abuso contra aqueles que se dirigem à Casa para defender suas idéias democraticamente. Ele determinou que o policial que imobilizou o estudante seja afastado de suas funções até que a investigação esteja concluída, em um prazo de 15 dias. Durante a reunião desta quarta-feira, o senador Reditario Cassol, do PP de Rondônia, que foi alvo de xingamentos dos estudantes, criticou a postura dos ativistas.
(REDITÁRIO CASSOL): Aqui não é casa de bagunça não, não é casa de fazer um faroeste, tem que ter mais respeito.
(REPÓRTER): E a senadora Kátia Abreu, do PSD do Tocantins, disse que a Polícia Legislativa deve garantir a tranquilidade dos trabalhos no Senado.
(KÁTIA ABREU): O que faremos hoje para sair daqui? Alguns não terão problema, eu particularmente terei, já estão gritando meu nome, fora. Aqui é meu lugar de trabalho, aqui é um lugar democrático e eu não quero passar constrangimentos no meu local de trabalho.
(REPÓRTER): Um grupo de manifestantes voltou a protestar enquanto os senadores finalizavam a votação das emendas ao texto do Novo Código Florestal. Desta vez, sem incidentes.
LOC: O INCIDENTE ACONTECEU NESTA TERÇA-FEIRA, APÓS A VOTAÇÃO DO PROJETO DO NOVO CÓDIGO FLORESTAL, E REPERCUTIU ENTRE OS SENADORES NESTA QUARTA-FEIRA. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER RENINA VALEJO.
(REPÓRTER): A reunião que deu continuidade à votação do projeto do novo Código Florestal, nesta quarta-feira, aconteceu em clima de tranqüilidade, mas o episódio do dia anterior repercutiu entre os senadores das Comissões de Ciência e Tecnologia e de Agricultura e Reforma Agrária. O presidente da CCT, senador Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas, abriu a reunião, expressando seu repúdio à ação da polícia do Senado Federal.
(EDUARDO BRAGA) É importante que se garanta, com firmeza, o funcionamento da Casa, mas, ao mesmo tempo, que se garanta a democracia e a liberdade de expressão.
(REPÓRTER): O confronto entre policiais da Casa e manifestantes contrários ao projeto aconteceu no corredor do Senado, após a reunião conjunta das comissões de Agricultura e de Ciência e Tecnologia, que aprovou o texto-base do Novo Código Florestal na terça-feira. Durante o tumulto, um estudante levou um tiro de pistola de eletrochoque e, em seguida, foi conduzido para a Delegacia da Polícia Legislativa para prestar depoimento. Por meio de nota, o Presidente José Sarney lamentou o ocorrido e afirmou que o Senado Federal jamais vai tolerar violência ou qualquer tipo de abuso contra aqueles que se dirigem à Casa para defender suas idéias democraticamente. Ele determinou que o policial que imobilizou o estudante seja afastado de suas funções até que a investigação esteja concluída, em um prazo de 15 dias. Durante a reunião desta quarta-feira, o senador Reditario Cassol, do PP de Rondônia, que foi alvo de xingamentos dos estudantes, criticou a postura dos ativistas.
(REDITÁRIO CASSOL): Aqui não é casa de bagunça não, não é casa de fazer um faroeste, tem que ter mais respeito.
(REPÓRTER): E a senadora Kátia Abreu, do PSD do Tocantins, disse que a Polícia Legislativa deve garantir a tranquilidade dos trabalhos no Senado.
(KÁTIA ABREU): O que faremos hoje para sair daqui? Alguns não terão problema, eu particularmente terei, já estão gritando meu nome, fora. Aqui é meu lugar de trabalho, aqui é um lugar democrático e eu não quero passar constrangimentos no meu local de trabalho.
(REPÓRTER): Um grupo de manifestantes voltou a protestar enquanto os senadores finalizavam a votação das emendas ao texto do Novo Código Florestal. Desta vez, sem incidentes.
