Viagem de Dilma à Itália reacende debate sobre caso Battisti — Rádio Senado

Viagem de Dilma à Itália reacende debate sobre caso Battisti

LOC: A VIAGEM DE DILMA ROUSSEF À ITALIA NO INÍCIO DE OUTUBRO LEVANTA A DISCUSSÃO SOBRE O CASO CÉSARE BATTISTI, QUE RECEBEU VISTO DE PERMANÊNCIA NO BRASIL. 

LOC: O SENADOR ALVARO DIAS, DO PSDB PARANAENSE, ESPERA QUE O GRUPO ITALO-BRASILEIRO CRIADO PARA TRATAR DA SITUAÇÃO DO EX-ATIVISTA ITALIANO AMPLIE O DIÁLOGO. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER NARA FERREIRA: 

Em discurso no plenário, o senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, leu carta encaminhada por parlamentares europeus preocupados com a visita de Dilma Rousseff ao Parlamento Europeu, no dia 4 de outubro. Segundo Álvaro Dias, eles consideraram uma "abertura de diálogo" a criação de um grupo ítalo-brasileiro para avaliar os aspectos jurídicos do caso Battisti. Para o senador paranaense a decisão tomada pelo presidente Lula no último dia de seu governo, de não extraditar Battisti contrariou os valores democráticos. Ele lembrou que o italiano foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios e teve amplo direito à defesa. Álvaro Dias também criticou decisão do Conselho Nacional de Imigração de conceder visto de permanência a Battisti. (ÁLVARO) No momento em que Battisti foi julgado e condenado a Itália vivia em plena normalidade jurídica e constitucional. Outro agravante que impediria a concessão do visto de permanência, Battisti foi condenado no Brasil em primeira instância da justiça federal a pena de dois anos em regime aberto, por usar passaporte francês falsificado quando foi preso em 2007 pela polícia federal a pedido do governo italiano. (REP) O ato presidencial em favor de Battisti foi confirmado no início de junho pelo Supremo Tribunal Federal e saudado em plenário pelo senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo (SUPLICY)Cesare Battisti vem há quatro anos afirmando que não cometeu os quatro assassinatos pelos quais foi condenado a prisão perpétua, a constituição brasileira não permite a prisão perpétua. os maiores juristas brasileiros...afirmaram que a decisão tomada por seis a três...é a decisão mais correta e Cesare Battisti é hoje um ser humano livre que ganhou a sua liberdade por decisão da justiça brasileira (REP) O governo italiano recorreu à Corte Internacional de Haia para contestar a decisão brasileira.
30/09/2011, 12h38 - ATUALIZADO EM 30/09/2011, 12h38
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