Agricultores de Rondônia discutem impactos do novo Código Florestal — Rádio Senado

Agricultores de Rondônia discutem impactos do novo Código Florestal

LOC: A REVISÃO DO CÓDIGO FLORESTAL E SEUS IMPACTOS PARA OS AGRICULTORES DE GRANDE ESCALA E TAMBÉM PARA OS AGRICULTORES FAMILIARES FORAM DEBATIDOS NESTA SEXTA-FEIRA, EM VILHENA, RONDÔNIA.
 
LOC: FOI ONDE OCORREU MAIS UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO CICLO PROMOVIDO PELA COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA DO SENADO FEDERAL. O REPÓRTER ROGÉRIO DY LA FUENTE TRAZ MAIS INFORMAÇÕES. 

Este foi o encontro de número vinte do ciclo de audiências promovido pela CRA. Entre os debatedores estava Carlos Sartori, do Sindicato dos Produtores Rurais de Vilhena, que fez uma provocação.
(CARLOS SARTORI) "Aproximadamente 70% de Rondônia está preservada em floresta natural. E eu faço aqui uma pergunta não só ao Brasil, como ao mundo: quem tem mais que isso pra dizer que o nosso é pouco? Quem tem mais que isso pra dizer que nós precisamos ser diferentes?"
(REPÓRTER) A importância, para a agricultura familiar, de o novo Código Florestal ser votado logo, foi enfatizada por Udo Walbrick, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Vilhena e Xupinguaia. Na visão de Udo, o código será essencial para resolver a questão de titularidade das terras no estado.
(UDO WALBRICK) "E nós não conseguimos fixar milhares de agricultores nesse estado se a gente não tiver um código florestal que defina e que libere o Cedam emitir suas licenças para que possamos de fato trabalhar legalmente e não trabalhar na clandestinidade."
(REPÓRTER) O presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, fez questão de enfatizar que o Senado está fazendo uma discussão do novo código florestal em busca de consenso entre produtores e ambientalistas. O senador Acir Gurgacs, adiantou o cronograma de trabalho.
(ACIR GURGACS) "Estamos promovendo um amplo debate e cumprindo o nosso dever de ouvir a sociedade nesse tema de extrema importância para todo o país. Estamos dando celeridade para a tramitação do projeto, pois queremos aprová-lo, com certeza neste ano de 2011. A nossa meta é que ao final do mês de outubro, início do mês de novembro, essa matéria já esteja em votação no plenário do Senado Federal"
(REPÓRTER) Também participou da audiência pública o Senador Reditário Cassol, do PP de Rondônia.
23/09/2011, 04h53 - ATUALIZADO EM 23/09/2011, 04h53
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