Comissão debate atuação de bancos oficiais na área de fronteira — Rádio Senado

Comissão debate atuação de bancos oficiais na área de fronteira

LOC: UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA DA SUBCOMISSÃO PERMANENTE DA AMAZÔNIA DEBATEU, NESTA TERÇA-FEIRA, A ATUAÇÃO DOS BANCOS OFICIAIS NA ÁREA DE FRONTEIRA. LOC: PARTICIPARAM DA REUNIÃO REPRESENTANTES DO BNDES, DO BANCO DO BRASIL E DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. REPÓRTER CELSO CAVALCANTI. Durante a audiência, as três instituições apresentaram suas estratégias de atuação nas fronteiras do Brasil com os países vizinhos. O gerente executivo de desenvolvimento sustentável do Banco do Brasil, Wagner de Siqueira Pinto, destacou o trabalho da entidade junto aos pelotões de fronteira, com o objetivo de estimular a circulação do real nessas regiões. (WAGNER) Nesses pelotões especiais de fronteira, por exemplo, muito da moeda que corre ou é oriunda de outros países ou é através de escambo. E com a presença de um posto de atendimento bancário nessa região fortalece a circulação da moeda nacional. Já são 5 pontos de atendimento e nós queremos ampliar isso para 14, seriam 6 mil militares a serem atendidos diretamente e 60 mil cidadãos próximos a esses pelotões que seriam beneficiados com todo o serviço bancário. (Celso) Por sua vez, a gerente de relacionamento internacional da Caixa Econômica, Maria Letícia Macedo, informou que a entidade conta com uma agência bancária flutuante para atendimento às populações ribeirinhas na Amazônia, e lembrou que a Caixa busca incentivar o crescimento das empresas locais. (CEF) Nós apoiamos o desenvolvimento das empresas que atuam na região, uma tentativa de trabalhar nessa região de fronteira usando a experiência de um banco comercial e de um banco social que é a vocação da CEF.. (Celso) A senadora Ana Amélia, do PP gaúcho, que presidiu a reunião, ressaltou a importância da atuação dessas instituições nas áreas de fronteira. (ANA AMELIA) É muito importante porque no caso são instituições públicas, todas elas no controle do Estado. Algumas como BB e CEF já estão inseridas num processo de desenvolvimento regional de fronteira, e isso facilita a vida de quem mora na fronteira de um e de outro lado, em todos os âmbitos, previdência social, trabalho, escola, saúde, e é preciso que você tenha normas harmonizadas na área financeira. (Celso) Também participou da audiência pública na subcomissão da Amazônia o chefe do departamento de relações com o governo do BNDES, Antônio José Alves Júnior. Ele destacou a participação da entidade no grupo de trabalho para o desenvolvimento da área de fronteira, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional.
10/08/2011, 08h36 - ATUALIZADO EM 10/08/2011, 08h36
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