Senadores pedem providências para que Brasil não seja atingido — Rádio Senado

Senadores pedem providências para que Brasil não seja atingido

LOC: SENADORES PEDEM QUE GOVERNO ADOTE PROVIDÊNCIAS RÁPIDAS PARA O BRASIL NÃO SER ATINGIDO PELA CRISE ECONÔMICA MUNDIAL.
 
LOC: CRISTOVAM BUARQUE CHAMA ATENÇÃO PARA A ALTA DA INFLAÇÃO.
 
As Bolsas de Valores da Europa, dos Estados Unidos e do Brasil oscilaram bastante nos últimos dias em função do cenário internacional de crise. Apesar de o Congresso norte-americano ter aprovado o aumento das despesas do governo Barack Obama e afastado a possibilidade de um calote, o mercado financeiro ainda não está confiante. Os investidores temem uma piora na economia de países europeus, em especial, na Itália, que apresenta um crescimento da dívida pública. O senador Acyr Gurgacz do PDT de Rondônia avalia que o Brasil ainda está numa situação melhor. Mas recomendou à equipe econômica que redobre a atenção nesta fase de instabilidade mundial. (Acyr) É preocupante e o governo tem que estar atento a essas mudanças para que não afetem a economia. É uma preocupação que todos temos, que o governo tem e está acompanhando essa movimentação. Se tiver que fazer uma ação, o governo fará com certeza. Diante da situação mundial, o Brasil está um país privilegiado. REP: O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, alertou que a economia brasileira não está blindada. E chamou atenção para o fato de a inflação acumulada do ano ser de 6,9%, bem acima do limite estabelecido pelo governo, que é de 6,5%. (Cristovam) Nossa economia está bem, mas ela vai mal. Basta o preço das commodities, ferro, soja, caírem que ficamos numa situação difícil. Basta o capital que chega aqui todos os dias decidir ir embora que teremos uma situação difícil porque o capital não é investimento, não é um prédio. Estamos sim numa zona de risco porque a taxa de inflação, pela primeira vez, extrapolou o limite da meta. REP: Por enquanto, a equipe econômica não deverá anunciar nenhuma nova medida para blindar o país da crise financeira internacional. Mas desde o início do ano, o Ministério da Fazenda encareceu o valor dos empréstimos e financiamentos e acabou com isenções fiscais destinadas a alguns setores para segurar a inflação.
05/08/2011, 05h17 - ATUALIZADO EM 05/08/2011, 05h17
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