Senado faz homenagem aos cinco anos da Lei Maria da Penha
LOC: O SENADO HOMENAGEOU HOJE OS CINCO ANOS DA LEI MARIA DA PENHA, QUE PUNE QUEM PRATICA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, ESPECIALMENTE CONTRA AS MULHERES.
AO DESTACAR A IMPORTÂNCIA DA LEI, OS SENADORES CITARAM PESQUISA DO INSTITUTO DATA SENADO EM QUE 19 POR CENTO DAS ENTREVISTADAS ADMITIRAM JÁ TER SOFRIDO ALGUM TIPO DE VIOLÊNCIA. EM 2007, ESSE ÍNDICE ERA MENOR: APENAS 15 POR CENTO. REPÓRTER LUCIOMAR RODRIGUES.
Para a senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, o fato de mais brasileiras admitirem que já sofreram algum tipo de agressão, não significa que a violência contra a mulher tenha aumentado; revela apenas que hoje se fala mais sobre o assunto e a que mulher já não aceita tudo calada. Segundo o DataSenado, na maioria dos casos o agressor é o marido ou companheiro; e o álcool e o ciúme são as maiores causas da violência contra a mulher. Um dado da pesquisa que Marta Suplicy considera importante é o fato de 98 por cento das entrevistadas já terem ouvido falar Lei Maria da Penha. (Marta Suplicy) a pesquisa realizada em 2011 demonstrou que, para 60% das entrevistadas, a proteção da mulher no Brasil melhorou muito depois da lei maria da penha. e, embora 66% tenham manifestado a impressão de que a violência aumentou nos últimos anos, a percepção de uma maior proteção trazida pela lei maria da penha reflete a existência de um amparo legal para combater a impunidade dos agressores (REPÓRTER) A senadora Ana Amélia, do PP gaúcho, afirmou que os cinco anos da lei Maria da penha tem resultados positivos, já que de 2006 a julho do ano passado, mais de 330 mil processos de violência doméstica foram abertos na justiça. Ana Amélia, no entanto, alerta que ainda há muito a ser feito no combate à violência contra a mulher: (ANA AMÉLIA) uma das principais questões a serem resolvidas é a da lentidão do judiciário, à qual se soma a necessidade de implantação de varas especializadas para o tratamento da questão. alguns estados ainda não apresentam uma estrutura específica de juizados e varas especiais para aplicação da lei maria da penha. como é o caso de sergipe, rondônia e paraíba. que nesses estados também essas varas especiais sejam implantadas. (REPÓRTER) E o senador Sérgio Souza, do PMDB do Paraná, disse que, graças à lei Maria da penha, até julho de 2010 já haviam sido feitas quase dez mil prisões em flagrante e decretadas mais de mil e quinhentas prisões preventivas dos agressores. Segundo o senador, esses números ajudaram a garantir à lei reconhecimento internacional. (Sérgio Souza) o relatório progresso das mulheres no mundo, divulgada agora no mês de julho pela entidade da organização das nações unidas que atua em favor da igualdade de gêneros, cita a lei Maria da Penha como um marco da legislação em defesa dos direitos da mulher, em todo o mundo. (REPÓRTER) Outros senadores e senadoras também enfatizaram a importância da lei Maria da Penha na combate à violência contra as mulheres no Brasil.
AO DESTACAR A IMPORTÂNCIA DA LEI, OS SENADORES CITARAM PESQUISA DO INSTITUTO DATA SENADO EM QUE 19 POR CENTO DAS ENTREVISTADAS ADMITIRAM JÁ TER SOFRIDO ALGUM TIPO DE VIOLÊNCIA. EM 2007, ESSE ÍNDICE ERA MENOR: APENAS 15 POR CENTO. REPÓRTER LUCIOMAR RODRIGUES.
Para a senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, o fato de mais brasileiras admitirem que já sofreram algum tipo de agressão, não significa que a violência contra a mulher tenha aumentado; revela apenas que hoje se fala mais sobre o assunto e a que mulher já não aceita tudo calada. Segundo o DataSenado, na maioria dos casos o agressor é o marido ou companheiro; e o álcool e o ciúme são as maiores causas da violência contra a mulher. Um dado da pesquisa que Marta Suplicy considera importante é o fato de 98 por cento das entrevistadas já terem ouvido falar Lei Maria da Penha. (Marta Suplicy) a pesquisa realizada em 2011 demonstrou que, para 60% das entrevistadas, a proteção da mulher no Brasil melhorou muito depois da lei maria da penha. e, embora 66% tenham manifestado a impressão de que a violência aumentou nos últimos anos, a percepção de uma maior proteção trazida pela lei maria da penha reflete a existência de um amparo legal para combater a impunidade dos agressores (REPÓRTER) A senadora Ana Amélia, do PP gaúcho, afirmou que os cinco anos da lei Maria da penha tem resultados positivos, já que de 2006 a julho do ano passado, mais de 330 mil processos de violência doméstica foram abertos na justiça. Ana Amélia, no entanto, alerta que ainda há muito a ser feito no combate à violência contra a mulher: (ANA AMÉLIA) uma das principais questões a serem resolvidas é a da lentidão do judiciário, à qual se soma a necessidade de implantação de varas especializadas para o tratamento da questão. alguns estados ainda não apresentam uma estrutura específica de juizados e varas especiais para aplicação da lei maria da penha. como é o caso de sergipe, rondônia e paraíba. que nesses estados também essas varas especiais sejam implantadas. (REPÓRTER) E o senador Sérgio Souza, do PMDB do Paraná, disse que, graças à lei Maria da penha, até julho de 2010 já haviam sido feitas quase dez mil prisões em flagrante e decretadas mais de mil e quinhentas prisões preventivas dos agressores. Segundo o senador, esses números ajudaram a garantir à lei reconhecimento internacional. (Sérgio Souza) o relatório progresso das mulheres no mundo, divulgada agora no mês de julho pela entidade da organização das nações unidas que atua em favor da igualdade de gêneros, cita a lei Maria da Penha como um marco da legislação em defesa dos direitos da mulher, em todo o mundo. (REPÓRTER) Outros senadores e senadoras também enfatizaram a importância da lei Maria da Penha na combate à violência contra as mulheres no Brasil.
