"Soldados da borracha" agora são reconhecidos como heróis nacionais
LOC: OS SOLDADOS DA BORRACHA SÃO AGORA RECONHECIDOS COMO HERÓIS NACIONAIS.
LOC: A INCLUSÃO NO LIVRO DOS HEROIS DA PÁTRIA FOI APROVADA RECENTEMENTE PELO SENADO E SANCIONADA PELA PRESIDENTE DILMA. SAIBA MAIS NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: Durante a 2ª Guerra Mundial, cerca de 60 mil brasileiros, na maioria vindos do Nordeste, foram recrutados pelo governo para trabalhar nos seringais da Amazônia, principalmente no Acre. Isso aconteceu em 1943, quando o Brasil assinou um Acordo de Cooperação com os Estados Unidos, concordando em fornecer borracha para a indústria bélica daquele país. Havia a promessa de que os trabalhadores voltariam para seus estados após o fim da guerra, mas além de boa parte deles ter morrido por doenças típicas da região, como a malária, quem sobreviveu teve de continuar na Amazônia pois não recebeu o dinheiro para a passagem de volta. Em 1989 os chamados soldados da borracha foram reconhecidos como combatentes da Segunda Guerra e passaram a ter direito a uma pensão de dois salários mínimos, estendida para os familiares no caso dos falecidos. Hoje cerca de 600 soldados da borracha ainda estão vivos. Eles, assim como os colegas mortos durante a segunda guerra, são agora reconhecidos como heróis nacionais. O projeto que inclui os soldados da borracha no Livro dos Heróis da Pátria foi aprovado recentemente no Senado e, sancionado pela presidente Dilma Rousseff, já é lei. Fato que, para o senador Aníbal Diniz, do PT do Acre, faz justiça à história de seu Estado. (ANIBAL DINIZ): Eu vejo com alegria que a presidenta Dilma promove o resgate de uma dívida histórica do Brasil para com estes heróis. Este projeto teve o nosso pleno apoio na Comissão de Constituição e Justiça, nós ficamos felizes com esta notícia. (REP) Também foram incluídos no Livro dos Heróis da Pátria, em julho, o compositor clássico Heitor Villa-Lobos e o inventor Julio Cesar Ribeiro, precursor da aviação. Suas pesquisas ajudaram Santos Dumont na criação do avião.
LOC: A INCLUSÃO NO LIVRO DOS HEROIS DA PÁTRIA FOI APROVADA RECENTEMENTE PELO SENADO E SANCIONADA PELA PRESIDENTE DILMA. SAIBA MAIS NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: Durante a 2ª Guerra Mundial, cerca de 60 mil brasileiros, na maioria vindos do Nordeste, foram recrutados pelo governo para trabalhar nos seringais da Amazônia, principalmente no Acre. Isso aconteceu em 1943, quando o Brasil assinou um Acordo de Cooperação com os Estados Unidos, concordando em fornecer borracha para a indústria bélica daquele país. Havia a promessa de que os trabalhadores voltariam para seus estados após o fim da guerra, mas além de boa parte deles ter morrido por doenças típicas da região, como a malária, quem sobreviveu teve de continuar na Amazônia pois não recebeu o dinheiro para a passagem de volta. Em 1989 os chamados soldados da borracha foram reconhecidos como combatentes da Segunda Guerra e passaram a ter direito a uma pensão de dois salários mínimos, estendida para os familiares no caso dos falecidos. Hoje cerca de 600 soldados da borracha ainda estão vivos. Eles, assim como os colegas mortos durante a segunda guerra, são agora reconhecidos como heróis nacionais. O projeto que inclui os soldados da borracha no Livro dos Heróis da Pátria foi aprovado recentemente no Senado e, sancionado pela presidente Dilma Rousseff, já é lei. Fato que, para o senador Aníbal Diniz, do PT do Acre, faz justiça à história de seu Estado. (ANIBAL DINIZ): Eu vejo com alegria que a presidenta Dilma promove o resgate de uma dívida histórica do Brasil para com estes heróis. Este projeto teve o nosso pleno apoio na Comissão de Constituição e Justiça, nós ficamos felizes com esta notícia. (REP) Também foram incluídos no Livro dos Heróis da Pátria, em julho, o compositor clássico Heitor Villa-Lobos e o inventor Julio Cesar Ribeiro, precursor da aviação. Suas pesquisas ajudaram Santos Dumont na criação do avião.
