CDH debate redução da jornada de trabalho e encargos trabalhistas
LOC: REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO E DOS ENCARGOS NA FOLHA DE PAGAMENTO. ESSE FOI O TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA SEGUNDA-FEIRA NO SENADO.
LOC: A PRIMEIRA REUNIÃO DO SEMESTRE FOI UMA INICIATIVA CONJUNTA ENTRE A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E A SUBCOMISSÃO EM DEFESA DO EMPREGO E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. REPÓRTER NARA FERREIRA.
TÉC: Com a Constituição de 88, a jornada de trabalho no Brasil foi reduzida de 48 para 44 horas semanais. Uma proposta de emenda constitucional em exame no Congresso há mais de 15 anos pretende reduzir a jornada para 40 horas. Ela foi apresentada pelos senadores Paulo Paim, do PT Gaúcho, e Inácio Arruda, do PCdoB do Ceará. Segundo cálculos do Dieese, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, a redução na jornada aumenta a produtividade e pode criar até dois milhões de empregos. Foi o que destacou o vice-presidente da Força Sindical, Tadeu de Souza, durante audiência pública no Senado. (TADEU) Aonde se reduziu a jornada, aumentou a produtividade, reduziu as doenças profissionais, deu mais tempo para que o trabalhador pudesse estudar, curtir a família também, e que pudesse usufruir o que produziu. As empresas que reduziram a jornada sem redução do salário não cairam, não perderam produtividade, não perderam competitividade.(REP) O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, presidente da Comissão de Direitos Humanos, defendeu a agenda única proposta pelas centrais sindicais, que além da jornada de trabalho de 40 horas sem redução do salário, pede o fim do fator previdenciário, uma nova legislação para a terceirização, negociação coletiva para servidores públicos e investimento de dez por cento do PIB em educação, entre outras reivindicações. (PAIM) Em setembro outubro e novembro teremos muitas mobilizações no Congresso...a importância de uma grande mobilização pra que a gente consiga até o fim do ano ver o congresso nacional aprovar o fim do fator, como também essa proposta que é o centro do debate que é a redução da jornada de 44 para 40 horas semanais. (REP) O senador Ataídes Oliveira, do PSDB do Tocantins, que é empresário, concorda com a redução da jornada, mas advertiu que será preciso diminuir os encargos na folha de pagamentos, como os 20 por cento da contribuição patronal. (Ataíde2) Além desses 20 por cento paga-se mais 8 % de fgts, mais 2.5 de salário educação e o empregado ainda paga mais 11 por cento...a previdência teve uma arrecadação no ano passado de 43 bilhões de reais, a previdência social bem administrada é possível sim fazer a redução dessa alíquota...e o nosso ministro Mantega disse há poucos dias que há espaço sim para redução (REP) Ataídes Oliveira vai apresentar um projeto de lei para reduzir a contribuição patronal para a previdência social de 20 para 14 por cento, em um prazo de três anos.
LOC: A PRIMEIRA REUNIÃO DO SEMESTRE FOI UMA INICIATIVA CONJUNTA ENTRE A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E A SUBCOMISSÃO EM DEFESA DO EMPREGO E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. REPÓRTER NARA FERREIRA.
TÉC: Com a Constituição de 88, a jornada de trabalho no Brasil foi reduzida de 48 para 44 horas semanais. Uma proposta de emenda constitucional em exame no Congresso há mais de 15 anos pretende reduzir a jornada para 40 horas. Ela foi apresentada pelos senadores Paulo Paim, do PT Gaúcho, e Inácio Arruda, do PCdoB do Ceará. Segundo cálculos do Dieese, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, a redução na jornada aumenta a produtividade e pode criar até dois milhões de empregos. Foi o que destacou o vice-presidente da Força Sindical, Tadeu de Souza, durante audiência pública no Senado. (TADEU) Aonde se reduziu a jornada, aumentou a produtividade, reduziu as doenças profissionais, deu mais tempo para que o trabalhador pudesse estudar, curtir a família também, e que pudesse usufruir o que produziu. As empresas que reduziram a jornada sem redução do salário não cairam, não perderam produtividade, não perderam competitividade.(REP) O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, presidente da Comissão de Direitos Humanos, defendeu a agenda única proposta pelas centrais sindicais, que além da jornada de trabalho de 40 horas sem redução do salário, pede o fim do fator previdenciário, uma nova legislação para a terceirização, negociação coletiva para servidores públicos e investimento de dez por cento do PIB em educação, entre outras reivindicações. (PAIM) Em setembro outubro e novembro teremos muitas mobilizações no Congresso...a importância de uma grande mobilização pra que a gente consiga até o fim do ano ver o congresso nacional aprovar o fim do fator, como também essa proposta que é o centro do debate que é a redução da jornada de 44 para 40 horas semanais. (REP) O senador Ataídes Oliveira, do PSDB do Tocantins, que é empresário, concorda com a redução da jornada, mas advertiu que será preciso diminuir os encargos na folha de pagamentos, como os 20 por cento da contribuição patronal. (Ataíde2) Além desses 20 por cento paga-se mais 8 % de fgts, mais 2.5 de salário educação e o empregado ainda paga mais 11 por cento...a previdência teve uma arrecadação no ano passado de 43 bilhões de reais, a previdência social bem administrada é possível sim fazer a redução dessa alíquota...e o nosso ministro Mantega disse há poucos dias que há espaço sim para redução (REP) Ataídes Oliveira vai apresentar um projeto de lei para reduzir a contribuição patronal para a previdência social de 20 para 14 por cento, em um prazo de três anos.
