Senadores cobram de sindicatos ação para combater o problema

OS SENADORES COBRARAM UMA AÇÃO MAIS EFETIVA DOS SINDICATOS DE TRABALHADORES NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE DEPENDENTES QUÍMICOS. REPRESENTANTES DA CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES, CUT, E DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA, CONTAG, PARTICIPARAM NA TARDE DESTA TERÇA-FEIRA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA SUBCOMISSÃO PERMANENTE DE POLÍTICAS SOBRE ÁLCOOL, CRACK E OUTRAS DROGAS. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: A representante da CUT, Junéia Batista, disse que a Central não tem um trabalho organizado de assistência aos trabalhadores que são dependentes químicos. O que há, segundo ela, são ações isoladas de alguns sindicatos, especialmente em relação ao álcool. Ela prometeu aos senadores levar o assunto dependência química para ser debatido com mais profundidade pela CUT: (JUNEIA ¿ 13¿¿): é pautar isso nas agendas sindicais, pautar isso nas negociações coletivas, onde houver negociação coletiva, uma forma de minimizar o sofrimento dessas pessoas, você tem que pensar que ela é dependente químico é porque ela tem uma doença. (MAURÍCIO): O representante da Contag, José Wilson Gonçalves, disse que, ao contrário do que alguns imaginam, as drogas estão muito presentes entre os trabalhadores rurais. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, lamentou que a dependência química seja um problema grave também no campo: (ANA AMÉLIA ¿ 23¿¿): a situação é mais grave do que a gente tinha informação. A sociedade inteira, se não tomarmos cada um a si a responsabilidade de fazermos a nossa parte, nós não vamos chegar a lugar algum. E não falo só da Contag, falo de todo mundo, da CUT, da CNI, da CNC, todos eles. Então, o que está sendo feito? (MAURÍCIO): O presidente da Subcomissão, senador Wellington Dias, do PT do Piauí, sugeriu que as centrais sindicais façam um levantamento para saber qual é a real situação dos trabalhadores dependentes químicos e se há algum tipo de ação de prevenção e orientação nos sindicatos. A subcomissão volta a se reunir nesta quinta-feira, às duas da tarde, para saber como os patrões agem com os dependentes. Foram convidados, entre outros, representantes da Federação Nacional dos Bancos e da Confederação Nacional da Indústria.