Comissão discute inclusão de pessoas com deficiência em programa social — Rádio Senado

Comissão discute inclusão de pessoas com deficiência em programa social

LOC: A INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA COMO PÚBLICO PRIORITÁRIO DO PROGRAMA BRASIL SEM MISÉRIA FOI DISCUTIDA EM UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA QUINTA-FEIRA. 

LOC: O DEBATE OCORREU EM UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA DA SUBCOMISSÃO PERMANENTE DO SETOR DA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. O REPÓRTER ROGÉRIO DY LA FUENTE TRAZ MAIS INFORMAÇÕES.  

TÉC: O plano Brasil sem Miséria, lançado no início de junho pela presidente da República, Dilma Rousseff, não contemplou as pessoas com deficiência. Em audiência pública da Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência, a coordenadora da Rede Latino-americada de ONGs do setor e suas famílias, Regina Atalla, louvou a iniciativa do Senado em corrigir isto, mas deixou uma pergunta. (Regina) "Por que as pessoas são invisíveis às políticas públicas? Por que esse plano foi elaborado sem se mencionar as pessoas com deficiência que a gente sabe comprovadamente vivem em situação de extrema miséria? Antes tarde do que nunca, muito oportuno, mas é uma pergunta que a gente tem que se fazer.¿ (Rogério) Segundo a representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Simone Aparecida Albuquerque, o plano não fez distinções. A diretora de gestão do Sistema Único de Assistência Social, diz que o programa vai tentar localizar quem não foi contemplado nas demais políticas sociais. (Simone) "O Plano Brasil Sem Miséria também vai poder identificar, com mais clareza, as necessidades das pessoas com deficiência pobres. Necessidade que todos que militam e trabalham nessa área sabem, que muitas delas são individualizadas: um a um!" (Rogério) O presidente da CASDEF, senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, ressalta um dos desafios da política pública de um segmento tão carente. (Lindbergh) "A dificuldade que a gente tá tendo na formulação é ver como colocar também recursos públicos diretos pra um programa como esse. Porque quando a gente cai no mundo real, nos municípios, o que a gente vê é que existe uma procura muito grande, principalmente a população mais pobre. A gente vê inclusive políticos clientelistas que existem, a discussão é dar uma cadeira de rodas, dar isso... Tinha de ter uma política pública que garantisse isso." (Rogério) Também participou da audiência pública o presidente do Conselho Nacional das pessoas com deficiência, Moisés Bauer.
30/06/2011, 01h55 - ATUALIZADO EM 30/06/2011, 01h55
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