Comissões discutem novas regras para o mercado de TV por assinatura — Rádio Senado

Comissões discutem novas regras para o mercado de TV por assinatura

LOC: EMPRESAS DE TELEFONIA DEVEM ENTRAR NO MERCADO DE TVS POR ASSINATURA? EMPRESAS DE RÁDIO OU TV PODEM EXPLORAR O SEGMENTO DE BANDA LARGA? QUEM PODE PRODUZIR JORNAIS, NOVELAS OU SERIADOS PARA INTERNET, CELULARES, E TV POR ASSINATURA?  

LOC: ESSAS QUESTÕES FAZEM PARTE DE UMA REGULAMENTAÇÃO QUE FOI DEBATIDA NESTA QUINTA-FEIRA POR CINCO COMISSÕES DO SENADO, COM A PARTICIPAÇÃO DE REPRESENTANTES DO MERCADO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. 

TÉC: Uma das principais polêmicas do projeto de lei que propõe uma nova regulamentação para o mercado de tvs por assinatura é com relação a um mínimo de produção nacional nos canais. Marcelo bitelli, em nome da Associação Brasileira de Programadores de Televisão por Assinatura, associação que congrega, por exemplo, os canais Discovery e ESPN, disse que a cota priva o brasileiro da diversida da produção estrangeira. (MARCELO): a lei diz a lei decidirá qual o horário de cada canal pra colocar a cota. então no sexy hot, qual é o horário nobre do canal. então tem que colocar conteúdo nacional então vamos incentivar brasileiro a fazer filme pornográfico. certas coisas não tem pé nem cabeça. (REP): Francisco Mistrorigo, da Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão, lamentou que empresas que reclamam da proposta de pelo menos 3 horas e meia semanais de conteúdo nacional na grade dos canais de tvs pagas cumprem determinações ainda mais rigorosas em outros países. (FRANCISCO): são apenas 3h30 de programação por semana. isso é meia hora por dia por semana. e além de tudo essas simbólicas 3h30 serão atingidas em 4 anos e vão durar apenas 10 anos. depois de 10 anos a gente não vai provavelmente precisar mais das cotas. (REP): Já representantes das tvs abertas reclamaram que as empresas de telefonia vão poder entrar no mercado de tvs por assinatura, enquanto eles não poderão disputar banda larga, por exemplo. Algumas emissoras também protestaram que as tvs por assinatura, apesar de cobrarem pelo serviço, poderão veicular proporcionalmente o mesmo tanto de publicidade que as tvs de sinal aberto. As empresas de telecomunicações, tvs abertas, governo e canais por assinatura concordam, entretanto, em um ponto. O acesso a TV por assinatura no Brasil é ínfimo comparado ao potencial. Menos de 300, dos 5.500 municípios tem tvs pagas, apesar da banda larga chegar a todas as cidades. Por conta da pouca expressividade, o país oferece um serviço considerado pela anatel o mais caro do mundo. O projeto que trata das novas regras para o mercado de TVs por assinatura passará por cinco comissões do Senado.
16/06/2011, 01h54 - ATUALIZADO EM 16/06/2011, 01h54
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