Comissão discute mudança de nome de bombeiro civil para brigadista particular
LOC: CIVIS E MILITARES DISCUTIRAM HOJE O PROJETO QUE PEDE QUE A DENOMINAÇÃO DE BRIGADISTA PARTICULAR PARA OS BOMBEIROS CIVIS.
LOC: A DISCUSSÃO ENVOLVEU SENADORES, DEPUTADOS E REPRESENTANTES DAS DUAS CATEGORIAS NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
TÉC: A lei onze mil 901 foi aprovada em 2009. O texto regulamenta a profissão de bombeiro civil e garante o pagamento de adicional de periculosidade de 30 por cento sobre a remuneração. Um projeto da Câmara altera essa lei e pede que a denominação do bombeiro civil seja modificada para brigadista particular. Os bombeiros civis discordam da mudança, porque acreditam que ela colocar em risco a existência da função, como explicou o representante do conselho nacional dos bombeiros civis Ivan Campos. (Ivan Campos) "Se eu sou empresário e muda essa definição pra brigadista particular, eu mando embora todo bombeiro que eu tenho na empresa, porque não vai ter nenhum motivo pra mim ter. porque eu já tenho brigadista na empresa". (Ana) já o representante do corpo de bombeiros militar do distrito federal, tenente coronel Marcus Vinicius Braz de Camargo, afirmou que a alteração pedida não vai trazer prejuízos aos bombeiros civis. (Tenente Vinícius) "Não há perdas salariais, não há perda de empregos, uma vez que a legislação só vai alterar ¿onde se lê , leia-se" o corpo de bombeiros jamais iria propor um projeto que viesse a prejudicar qualquer categoria". (Ana) O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, autor do pedido para a audiência pública, entende que o projeto precisa ser alterado. (Paulo Paim) "nós podemos sentar, conversar, contribuir quem sabe achar alguma alternativa, mas como esta o projeto, eu confesso que não teria como votar como está aqui. E a minha posição seria no sentido de caminhar em busca de um acordo".(Ana) Os senadores da comissão aproveitaram a reunião para cobrar que a PEC 300, que garante o piso nacional para bombeiros e policiais militares, volte à pauta do Congresso. Os deputados do Distrito Federal, Chico Vigilante e Augusto Carvalho, autor e relator da lei que pode ser mudada pela proposta em análise no Senado, também participaram da audiência pública. Na opinião deles, a lei precisa ser regulamentada e pode passar por mudanças, mas não pode prejudicar a categoria. O relator da proposta, Jayme Campos, do Democratas de Mato Grosso, garantiu que vai analisar todas as sugestões antes de colocar o projeto novamente na pauta de votações da CAS.
LOC: A DISCUSSÃO ENVOLVEU SENADORES, DEPUTADOS E REPRESENTANTES DAS DUAS CATEGORIAS NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
TÉC: A lei onze mil 901 foi aprovada em 2009. O texto regulamenta a profissão de bombeiro civil e garante o pagamento de adicional de periculosidade de 30 por cento sobre a remuneração. Um projeto da Câmara altera essa lei e pede que a denominação do bombeiro civil seja modificada para brigadista particular. Os bombeiros civis discordam da mudança, porque acreditam que ela colocar em risco a existência da função, como explicou o representante do conselho nacional dos bombeiros civis Ivan Campos. (Ivan Campos) "Se eu sou empresário e muda essa definição pra brigadista particular, eu mando embora todo bombeiro que eu tenho na empresa, porque não vai ter nenhum motivo pra mim ter. porque eu já tenho brigadista na empresa". (Ana) já o representante do corpo de bombeiros militar do distrito federal, tenente coronel Marcus Vinicius Braz de Camargo, afirmou que a alteração pedida não vai trazer prejuízos aos bombeiros civis. (Tenente Vinícius) "Não há perdas salariais, não há perda de empregos, uma vez que a legislação só vai alterar ¿onde se lê , leia-se" o corpo de bombeiros jamais iria propor um projeto que viesse a prejudicar qualquer categoria". (Ana) O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, autor do pedido para a audiência pública, entende que o projeto precisa ser alterado. (Paulo Paim) "nós podemos sentar, conversar, contribuir quem sabe achar alguma alternativa, mas como esta o projeto, eu confesso que não teria como votar como está aqui. E a minha posição seria no sentido de caminhar em busca de um acordo".(Ana) Os senadores da comissão aproveitaram a reunião para cobrar que a PEC 300, que garante o piso nacional para bombeiros e policiais militares, volte à pauta do Congresso. Os deputados do Distrito Federal, Chico Vigilante e Augusto Carvalho, autor e relator da lei que pode ser mudada pela proposta em análise no Senado, também participaram da audiência pública. Na opinião deles, a lei precisa ser regulamentada e pode passar por mudanças, mas não pode prejudicar a categoria. O relator da proposta, Jayme Campos, do Democratas de Mato Grosso, garantiu que vai analisar todas as sugestões antes de colocar o projeto novamente na pauta de votações da CAS.
