Governo e oposição discordam da forma como caso deve ser conduzido — Rádio Senado

Governo e oposição discordam da forma como caso deve ser conduzido

LOC: O LÍDER DO PSDB, ÁLVARO DIAS, DO PARANÁ, AFIRMOU QUE MESMO QUE PALOCCI FAÇA PRONUNCIAMENTO NESTA SEXTA-FEIRA, A OPOSIÇÃO VAI CONTINUAR INSISTINDO PARA QUE ELE SE EXPLIQUE NO CONGRESSO NACIONAL. LOC: JÁ O LÍDER DO GOVERNO, ROMERO JUCÁ, DO PMDB DE RORAIMA, ACREDITA QUE É DO MINISTÉRIO PÚBLICO A COMPETÊNCIA PARA DECIDIR SOBRE O CRESCIMENTO DO PATRIMÔNIO DO MINISTRO NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES. O ministro chefe da Casa Civil, Antônio Palocci poderá fazer um pronunciamento à Nação nesta sexta feira à noite. Ele vai tentar explicar o crescimento vertiginoso do seu patrimônio nos últimos quatro anos. Para o líder da oposição do Senado, Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, a situação de Palocci se agrava a cada dia e ele precisa prestar esclarecimentos ao Congresso Nacional. Segundo ele, com ou sem pronunciamento, a oposição vai continuar insistindo na vinda do ministro. (Álvaro Dias T: 19¿) - Nós vamos continuar insistindo, na quarta feira tem requerimento na CCJ. Nós vamos continuar tentando votar esse requerimento. Vamos tentar aprovar a convocação do ministro e enquanto ele não for depor no Senado continuaremos tentando colher assinaturas para uma CPI a fim de investigar esse caso em profundidade. (Patrícia) ¿ O líder do governo no Senado, Romero Jucá, do PMDB de Roraima minimizou a questão. Para ele, o ministro da Casa Civil já está dando as informações necessárias ao Ministério Público que, na avaliação dele, é a quem compete esclarecer o assunto. (Jucá ¿ T: 12¿) - A oposição quer fazer um jogo político com essa questão que a base do governo não vai concordar. O ministro Palocci está dando as informações necessárias ao ministério público e vamos aguardar que as informações sejam trabalhadas pelo próprio ministério público. (Patrícia) ¿ Segundo matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo, o patrimônio do ministro Antônio Palocci teria aumentado em vinte vezes entre 2006 e 2010, quando era dono de empresa de consultoria.
03/06/2011, 05h34 - ATUALIZADO EM 03/06/2011, 05h34
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