Paulo Davim sugere pacote de medidas para substituir retomada da contribuição — Rádio Senado

Paulo Davim sugere pacote de medidas para substituir retomada da contribuição

LOC: SENADOR SUGERE PACOTE DE MEDIDAS PARA SUBSTITUIR RETOMADA DA CPMF. LOC: PROJETOS DE PAULO DAVIM CRIAM FONTES PARA A SAÚDE A PARTIR DE MULTAS, LOTERIAS E CIGARROS. O Brasil vende quase 100 bilhões de cigarros por ano, gera milhões de reais em loterias e multas, e quase nada disso vai para a saúde. Com esses argumentos, o senador e médico Paulo Davin, do PV do Rio Grande do Norte, propõe uma alternativa à volta da CPMF, o conhecido imposto do cheque. O primeiro projeto já foi apresentado. É o que destina 15% do que é recolhido em multas de trânsito para a Fundação Nacional da Saúde. O senador explica que o dinheiro seria usado para atender aos mais de 160 mil brasileiros internados por ano em razão de acidentes de trânsito: Paulo Davin - No ano passado, 2010, o Brasil gastou 200 milhões de reais nas internações dos acidentados de trânsito. É um problema de saúde pública e nós achamos que destinando 15% do valor das multas nós vamos dar um suporte financeiro para que se tenha uma capacidade de resolução maior dos problemas ocasionados pelo próprio acidente de trânsito. Rep: Um outro projeto deve ser apresentado nos próximos dias. É o que reserva para a saúde um prêmio por ano de cada uma das sete loterias da Caixa Econômica. Paulo Davin explica que a proposta multiplica a contribuição para a saúde de loterias como a mega sena, timemania e outras, que hoje deixam no setor apenas três milhões de reais por ano, contra um bilhão de reais destinados à previdência. Ao remanejar os recursos, o senador pretende evitar a volta da CPMF: Paulo Davin - Nós estamos oferecendo várias fontes de financiamento para que a gente não precise criar mais um imposto no Brasil ou reeditar mais um imposto no Brasil. Rep: Nos próximos dias, Paulo Davin pretende ainda apresentar projeto que aumenta o imposto sobre os cigarros. As doenças provocadas pelo tabaco respondem por 8% dos gastos públicos com internação e quimioterapia, um custo anual de 338 milhões de reais. A indústria do tabaco, por sua vez, reclama que um maço de cigarros já rende seis impostos para o tesouro. Mas o senador potiguar acha que os projetos têm apelo popular e confia que terá apoio dos líderes no Congresso.
28/04/2011, 06h34 - ATUALIZADO EM 28/04/2011, 06h34
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