Especialistas pedem mais atenção no atendimento aos viciados em crack
LOC: UM MILHÃO E DUZENTOS MIL BRASILEIROS SAO USUÁRIOS DE CRACK, SEGUNDO ESTUDO DA U-F-R-J. OS DADOS FORAM APRESENTADOS NESTA QUARTA-FEIRA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA DA SUBCOMISSAO TEMPORÁRIA SOBRE DROGAS E ÁLCOOL, LIGADA À COMISSAO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO.
LOC: O TERCEIRO PAINEL DO CICLO DE DEBATES SOBRE O CRACK ABORDOU SAÚDE PÚBLICA E TRATAMENTO DE DEPENDENTES, COMO INFORMA A REPORTER NARA FERREIRA.
TÉC: O médico Carlos Vital Correia Lima, presidente do Conselho Federal de Medicina, revelou que um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro indica que a média de idade para início do uso do crack é de apenas 13 anos. Ele defendeu a estruturação de uma rede nacional de atendimento para um número crescente de dependentes, que já chega a um milhão e duzentos mil. O presidente da Associação Médica Brasileira, José Luiz do Amaral, classificou o crack como uma doença crônica que demanda tempo e mais investimentos para ser controlada. (JOSE LUIZ) Tem que ser tratado como problema de saúde, é necessário reforçar o orçamento do ministério da saúde para que isso seja tratado com a necessária efetividade. (REP) O representante da Associação Brasileira de Psiquiatria, Emmanuel Fortes Cavalcanti, criticou a atual política de combate às drogas do País, afirmando que faltam médicos e hospitais específicos para drogados. (EMMANUEL) Criou-se uma animosidade com hospital psiquiátrico de tal forma que hoje os programas de governo não preveem hospital psiquiátrico. Faz mal o mau hospital, o bom hospital faz bem à saúde da população. (REP) O padre Haroldo Rahum, fundador da Fazenda Esperança para recuperação de dependentes, em São Paulo, reclamou da burocracia para conseguir ajuda financeira, e destacou a necessidade de apoio espiritual aos dependentes. (PADRE HEINRICH) Eu escutei esses jovens no mais profunto. O que vejo?problemas do perdão, da rejeição e isso traz problemas que não conseguem administrar. Falta de valores na nossa educação. (REP) O senador Wellington Dias, do PT do Piauí, presidente da Subcomissão Temporária Sobre Drogas e Álcool, disse qual o objetivo do ciclo de audiências. (Wellington Dias) É buscarmos fazer a implantação de um sistema que possa coordenar no governo federal, nos governos estaduais e municípios que possa integrar as diversas entidades dessa área que possamos também adotar um conjunto de medidas que venham apoiar as entidades existentes. (REP) Os dois primeiros ciclos de debates sobre crack abordaram os temas: prevenção, tráfico de drogas e políticas de repressão.
LOC: O TERCEIRO PAINEL DO CICLO DE DEBATES SOBRE O CRACK ABORDOU SAÚDE PÚBLICA E TRATAMENTO DE DEPENDENTES, COMO INFORMA A REPORTER NARA FERREIRA.
TÉC: O médico Carlos Vital Correia Lima, presidente do Conselho Federal de Medicina, revelou que um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro indica que a média de idade para início do uso do crack é de apenas 13 anos. Ele defendeu a estruturação de uma rede nacional de atendimento para um número crescente de dependentes, que já chega a um milhão e duzentos mil. O presidente da Associação Médica Brasileira, José Luiz do Amaral, classificou o crack como uma doença crônica que demanda tempo e mais investimentos para ser controlada. (JOSE LUIZ) Tem que ser tratado como problema de saúde, é necessário reforçar o orçamento do ministério da saúde para que isso seja tratado com a necessária efetividade. (REP) O representante da Associação Brasileira de Psiquiatria, Emmanuel Fortes Cavalcanti, criticou a atual política de combate às drogas do País, afirmando que faltam médicos e hospitais específicos para drogados. (EMMANUEL) Criou-se uma animosidade com hospital psiquiátrico de tal forma que hoje os programas de governo não preveem hospital psiquiátrico. Faz mal o mau hospital, o bom hospital faz bem à saúde da população. (REP) O padre Haroldo Rahum, fundador da Fazenda Esperança para recuperação de dependentes, em São Paulo, reclamou da burocracia para conseguir ajuda financeira, e destacou a necessidade de apoio espiritual aos dependentes. (PADRE HEINRICH) Eu escutei esses jovens no mais profunto. O que vejo?problemas do perdão, da rejeição e isso traz problemas que não conseguem administrar. Falta de valores na nossa educação. (REP) O senador Wellington Dias, do PT do Piauí, presidente da Subcomissão Temporária Sobre Drogas e Álcool, disse qual o objetivo do ciclo de audiências. (Wellington Dias) É buscarmos fazer a implantação de um sistema que possa coordenar no governo federal, nos governos estaduais e municípios que possa integrar as diversas entidades dessa área que possamos também adotar um conjunto de medidas que venham apoiar as entidades existentes. (REP) Os dois primeiros ciclos de debates sobre crack abordaram os temas: prevenção, tráfico de drogas e políticas de repressão.