Sarney faz balanço e elogia governo da presidente Dilma
LOC: DILMA ROUSSEF FAZ UM GOVERNO DE CONTINUIDADE SEM CONTINUÍSMO. A OPINIÃO É DO PRESIDENTE DO SENADO, JOSÉ SARNEY.
LOC: OUTROS SENADORES TAMBÉM COMENTARAM OS CEM DIAS INICIAIS DE GOVERNO DA PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE DO BRASIL.
As medidas anunciadas pela presidente Dima Roussef nos primeiros três meses de governo receberam mais elogios do que críticas no Senado. Martha Suplicy, do PT paulista, ressaltou algumas delas, como o investimento de 4,5 bilhões de reais na prevenção, diagnóstico e tratamento de câncer, e o reajuste de 45,5% dos benefícios do programa Bolsa Família. O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, transformou em reais o significado dessa medida em seu estado: Renan Calheiros - Em Alagoas, por exemplo, o reajuste do bolsa família vai injetar perto de 100 milhões ao ano na economia do estado. Rep: Romero Jucá, do PMDB de Roraima, destacou a criação da rede de proteção social para tirar empreendedores da informalidade. A medida inclui assistência social e previdenciária a profissionais autônomos. E o líder do governo no Senado prometeu empenho para aprová-la logo em plenário: Romero Jucá - A presidente Dilma assinou uma medida que reduz a contribuição do empreendedor individual de 11 por cento para cinco por cento, facilitando e diminuindo o ônus de quem está regularizando sua situação previdenciária e trabalhista, e nós daremos prioridade aqui no Congresso para votação dessa matéria. Rep: Mas a oposição enxerga problemas nesse início de governo. Principalmente naquilo que o senador Aécio Neves, do PSDB mineiro, classifica como um desarranjo das contas públicas, que, segundo ele, ameaça com a volta da inflação. Ao citar a promessa do governo de corte de 50 bilhões de reais no Orçamento da União, o senador Mário Couto, do PSDB do Pará, disse que nem mesmo os cartões corporativos foram economizados: Mário Couto - Cartões corporativos cresceram apenas em três meses, cresceram 64%. Em dois meses, janeiro e fevereiro, os gastos sigilos foram de quase dois milhões de reais. Como se quer cortar gastos públicos? Rep: O presidente do Senado, José Sarney, faz um balanço diferente, e aprova o trabalho da presidente da República: Sarney - O que ela tem demonstrado é que está fazendo uma continuidade sem continuísmo, ela já marcou sua personalidade como governante e já atravessou também períodos de negociação, como no caso do salário mínimo, já atravessou a área internacional, condenando o Irã, já marcou mudança na nossa relação com os Estados Unidos, com uma relação mais madura e ao mesmo tempo sem nenhuma submissão, então ela já passou pela prova dos 100 dias com uma nota de 70 por cento de aprovação da opinião pública. Rep: de acordo com pesquisa CNI Ibope, Dilma Rousseff obteve aprovação de 56% dos brasileiros entre janeiro e março. E 74% dos entrevistados disseram confiar na presidente.
LOC: OUTROS SENADORES TAMBÉM COMENTARAM OS CEM DIAS INICIAIS DE GOVERNO DA PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE DO BRASIL.
As medidas anunciadas pela presidente Dima Roussef nos primeiros três meses de governo receberam mais elogios do que críticas no Senado. Martha Suplicy, do PT paulista, ressaltou algumas delas, como o investimento de 4,5 bilhões de reais na prevenção, diagnóstico e tratamento de câncer, e o reajuste de 45,5% dos benefícios do programa Bolsa Família. O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, transformou em reais o significado dessa medida em seu estado: Renan Calheiros - Em Alagoas, por exemplo, o reajuste do bolsa família vai injetar perto de 100 milhões ao ano na economia do estado. Rep: Romero Jucá, do PMDB de Roraima, destacou a criação da rede de proteção social para tirar empreendedores da informalidade. A medida inclui assistência social e previdenciária a profissionais autônomos. E o líder do governo no Senado prometeu empenho para aprová-la logo em plenário: Romero Jucá - A presidente Dilma assinou uma medida que reduz a contribuição do empreendedor individual de 11 por cento para cinco por cento, facilitando e diminuindo o ônus de quem está regularizando sua situação previdenciária e trabalhista, e nós daremos prioridade aqui no Congresso para votação dessa matéria. Rep: Mas a oposição enxerga problemas nesse início de governo. Principalmente naquilo que o senador Aécio Neves, do PSDB mineiro, classifica como um desarranjo das contas públicas, que, segundo ele, ameaça com a volta da inflação. Ao citar a promessa do governo de corte de 50 bilhões de reais no Orçamento da União, o senador Mário Couto, do PSDB do Pará, disse que nem mesmo os cartões corporativos foram economizados: Mário Couto - Cartões corporativos cresceram apenas em três meses, cresceram 64%. Em dois meses, janeiro e fevereiro, os gastos sigilos foram de quase dois milhões de reais. Como se quer cortar gastos públicos? Rep: O presidente do Senado, José Sarney, faz um balanço diferente, e aprova o trabalho da presidente da República: Sarney - O que ela tem demonstrado é que está fazendo uma continuidade sem continuísmo, ela já marcou sua personalidade como governante e já atravessou também períodos de negociação, como no caso do salário mínimo, já atravessou a área internacional, condenando o Irã, já marcou mudança na nossa relação com os Estados Unidos, com uma relação mais madura e ao mesmo tempo sem nenhuma submissão, então ela já passou pela prova dos 100 dias com uma nota de 70 por cento de aprovação da opinião pública. Rep: de acordo com pesquisa CNI Ibope, Dilma Rousseff obteve aprovação de 56% dos brasileiros entre janeiro e março. E 74% dos entrevistados disseram confiar na presidente.
