Senadoras defendem itens que incluam entrada de mulheres na política — Rádio Senado

Senadoras defendem itens que incluam entrada de mulheres na política

LOC: APROVEITANDO A DISCUSSÃO DA REFORMA POLÍTICA, UM GRUPO DE SENADORAS DEFENDE QUE A PROPOSTA FINAL INCLUA ITENS QUE GARANTAM MAIOR PARTICIPAÇÃO FEMININA NA POLÍTICA. LOC: O PRESIDENTE DO SENADO AFIRMA QUE ESSES PONTOS DEVEM SER LEVADOS PARA O DEBATE EM PLENÁRIO. As senadoras petistas Marta Suplicy, de São Paulo, e Ana Rita, do Espírito Santo, acompanharam um grupo de mulheres a um encontro com o presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, nesta quarta-feira. Elas pediram mais medidas que garantam a entrada de mulheres na carreira. Marta Suplicy destacou que esse é o momento de reverenciar a participação feminina na política. (marta) Se não viermos com ênfase nesta questão, corremos risco. Uma lei desta importância não é uma lei feita a cada dois anos. É uma lei para décadas. Temos hoje uma presidenta e temos uma situação no Brasil de mulheres em tantos postos do poder. Percebemos o que é ter uma mulher presidenta, como se abriram portas para nós. Queremos estar lá, somos 52% da população. REP: A senadora Ana Rita lembrou que a briga por espaço começou antes da instalação das discussões da Reforma Política. (Ana) A participação das mulheres na Comissão da Reforma Política foi uma reivindicação nossa. Inicialmente, a Comissão era composta por 12 senadores e não tínhamos nenhuma representação feminina na Comissão. Fizemos essa reivindicação ao presidente José Sarney, e hoje temos três mulheres titulares e uma suplente na Comissão. REP: A representante do Grupo das Executivas de São Paulo, Maria Fernanda Teixeira, reiterou que o ideal seria as mulheres ocuparem metade das vagas no mundo político. Ela ponderou que essa mudança tem impactos no comando das grandes empresas também. (Maria) Um dos pontos que coloquei é que se isso vem do setor público como algo até imposto, automaticamente o setor privado segue o exemplo do setor público. Mais uma razão para que isso seja feito. (Maria) REP: A Procuradora de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Luiza Eluf, que foi candidata nas eleições passadas, ressaltou a dificuldade de financiamento de campanha das mulheres. (Luiza) Que estejamos em igualdade de condições com os homens nesta mesma lista. Se houver financiamento público de campanha que seja garantida às mulheres uma igualdade na divisão dos recursos. REP: A lei eleitoral determina que os partidos reservem 30% de suas vagas para candidatas. Algumas legendas, no entanto, apenas incluem os nomes de mulheres para cumprir com a legislação. Mas não dão apoio às candidatas.
06/04/2011, 04h48 - ATUALIZADO EM 06/04/2011, 04h48
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