Eletronuclear: Usinas de Angra estão livres de acidente como o do Japão
LOC: AS USINAS DE ANGRA DOS REIS ESTÃO LIVRES DE ACIDENTES DA PROPORÇÃO DO QUE ACONTECEU COM O COMPLEXO NUCLEAR DE FUKUSHIMA, NO JAPÃO.
LOC: AS INFORMAÇÕES SÃO DO PRESIDENTE DA ELETRONUCLEAR E DE UM REPRESENTANTE DA COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR, QUE FORAM OUVIDOS NESTA QUARTA PELAS COMISSÕES DE MEIO AMBIENTE, DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E DE INFRAESTRUTURA DO SENADO. A REPORTAGEM ANA BEATRIZ SANTOS.
TÉC: Participaram da audiência o presidente da Eletronuclear, responsável pela operação das usinas de Angra dos Reis, Othon Silva, e o diretor de radioproteção e segurança nucelar da Comissão Nacional de energia Nuclear, o CNEN, Laércio Vinhas. Os dois convidados explicaram que o acidente do Japão ainda terá suas conseqüências analisadas pela comunidade científica mundial. Eles destacaram que o acidente nas usinas do complexo de Fukushima tem poucas chances de acontecer no Brasil, por causa das diferenças na tecnologia utilizada nos reatores e na geografia dos dois países. Mesmo assim, o presidente da Eletronuclear, Othon Silva, explicou que todos os procedimentos de Angra 1 e 2 serão revistos. (Othon Silva) Neste momento vamos iniciar uma profunda análise de todos os sistemas que nós temos, a gente nunca pode abrir mão de ter o melhor. Em caso de dúvida sempre paramos a central. Nunca houve um caso de duvida em que não desligamos a central. Ou seja a segurança sempre prevaleceu sobre a economicidade, isso acho que é tranqüilizante pra sociedade. (Ana) O senador Jorge Viana, do PT do Acre, lembrou a importância de fortalecer e unificar a defesa civil, que é responsável pelo atendimento dos moradores da região de Angra em caso de acidentes. (Jorge Viana) O nosso pais não trata de maneira adequada a defesa civil. E eu vi na sua explanação que a responsabilidade passa da direção da eletronuclear para a defesa civil. Eu falo de baixa responsabilidade porque a estrutura é precária e a gente só conta os mortos, ano a ano, mês a mês, só muda de região, só muda de endereço. (Ana) Os senadores também questionaram os participantes sobre a destinação do lixo nuclear e a expansão das usinas.
LOC: A SÉRIE DE AUDIÊNCIAS SOBRE O PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO CONTINUA NA TARDE DESTA QUARTA-FEIRA. PARTICIPAM DA REUNIÃO OS PROFESSORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, LUIZ PINGUELLI ROSA, E AQUILINO SENRA MARTINEZ, ESPECIALISTAS EM ENERGIA NUCLEAR.
LOC: AS INFORMAÇÕES SÃO DO PRESIDENTE DA ELETRONUCLEAR E DE UM REPRESENTANTE DA COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR, QUE FORAM OUVIDOS NESTA QUARTA PELAS COMISSÕES DE MEIO AMBIENTE, DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E DE INFRAESTRUTURA DO SENADO. A REPORTAGEM ANA BEATRIZ SANTOS.
TÉC: Participaram da audiência o presidente da Eletronuclear, responsável pela operação das usinas de Angra dos Reis, Othon Silva, e o diretor de radioproteção e segurança nucelar da Comissão Nacional de energia Nuclear, o CNEN, Laércio Vinhas. Os dois convidados explicaram que o acidente do Japão ainda terá suas conseqüências analisadas pela comunidade científica mundial. Eles destacaram que o acidente nas usinas do complexo de Fukushima tem poucas chances de acontecer no Brasil, por causa das diferenças na tecnologia utilizada nos reatores e na geografia dos dois países. Mesmo assim, o presidente da Eletronuclear, Othon Silva, explicou que todos os procedimentos de Angra 1 e 2 serão revistos. (Othon Silva) Neste momento vamos iniciar uma profunda análise de todos os sistemas que nós temos, a gente nunca pode abrir mão de ter o melhor. Em caso de dúvida sempre paramos a central. Nunca houve um caso de duvida em que não desligamos a central. Ou seja a segurança sempre prevaleceu sobre a economicidade, isso acho que é tranqüilizante pra sociedade. (Ana) O senador Jorge Viana, do PT do Acre, lembrou a importância de fortalecer e unificar a defesa civil, que é responsável pelo atendimento dos moradores da região de Angra em caso de acidentes. (Jorge Viana) O nosso pais não trata de maneira adequada a defesa civil. E eu vi na sua explanação que a responsabilidade passa da direção da eletronuclear para a defesa civil. Eu falo de baixa responsabilidade porque a estrutura é precária e a gente só conta os mortos, ano a ano, mês a mês, só muda de região, só muda de endereço. (Ana) Os senadores também questionaram os participantes sobre a destinação do lixo nuclear e a expansão das usinas.
LOC: A SÉRIE DE AUDIÊNCIAS SOBRE O PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO CONTINUA NA TARDE DESTA QUARTA-FEIRA. PARTICIPAM DA REUNIÃO OS PROFESSORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, LUIZ PINGUELLI ROSA, E AQUILINO SENRA MARTINEZ, ESPECIALISTAS EM ENERGIA NUCLEAR.