Senadores elogiam discurso de Obama que enalteceu democracia brasileira
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO DESTACOU A VISITA DE BARACK OBAMA AO BRASIL. E SENADORES ELOGIARAM O DISCURSO DO PRESIDENTE NORTE-AMERICANO ENALTECENDO A DEMOCRACIA BRASILEIRA.
LOC: OS SENADORES LAMENTARAM, NO ENTANTO, ANÚNCIO FEITO EM BRASÍLIA SOBRE O INÍCIO DOS ATAQUES AO EXÉRCITO DA LÍBIA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Para os senadores brasileiros, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esbanjou simpatia durante a visita de dois dias ao Brasil. Segundo eles, o líder norte-americano demonstrou o desejo de uma aproximação maior com Brasília. Apesar dos braços abertos, Obama teve que ouvir da presidente Dilma Rousseff cobranças pelo fim das barreiras comerciais e pela indicação do Brasil para integrar permanentemente o Conselho de Segurança das Nações Unidas. Nos discursos feitos na capital federal, Obama ressaltou o bom desempenho da economia brasileira. Já no pronunciamento no Rio de Janeiro, ele exaltou a democracia consolidada do Brasil. Fez uma homenagem a Dilma Rousseff ao lembrar que de presa política, ela se superou para ser a presidente do país. Barack Obama declarou ainda que o Brasil mostrou ao mundo que um apelo das ruas libertou o país de uma ditadura, numa referência à atual crise da Líbia. Na opinião do vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, o pronunciamento do presidente norte-americano foi uma homenagem ao Brasil. Mas ele considerou equivocada a decisão dos Estados Unidos de atacar o exército do líder da Líbia, Muamar Kadafi. O anúncio do bombardeio foi feito em Brasília. Cristovam Buarque não ignorou, ainda, o fato de Obama ter usado o exemplo do Brasil de luta pela liberdade para justificar os bombardeios às forças líbias. (Cristovam) Eu não gosto de especular na intenção de outra pessoa. Eu não sei o que estava por trás na intenção dele. Mas é óbvio que essa é uma hipótese também de que ele tenha querido aproveitar o momento para dizer que lá na Líbia está usando arma para defender a democracia. Mas independentemente da Líbia, é um discurso que faz justiça ao Brasil e à presidenta Dilma porque de fato vivemos uma democracia. REP: O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, também lamentou a intervenção militar dos Estados Unidos. Segundo ele, a justificativa de proteção ao povo da Líbia não vai impedir a morte de civis. (Lindberg) Neste momento, por mais que o presidente Obama mostre uma nova cara dos Estados Unidos, o primeiro presidente negro, vem a velha política agressiva e imperialista dos EUA. O povo líbio é que tem que resolver seus problemas. Eles estavam muito bem lutando contra o Kadafi. Parecem dois Estados Unidos, um cordial, democrático e negro do presidente Obama, E no caso da Líbia, parece a velha política agressiva norte-americana. REP: O presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, se sentou à mesa principal no Itamaraty durante almoço oferecido pelo governo brasileiro a Barack Obama. Na avaliação dele, a vinda do presidente norte-americano ao Brasil demonstra uma mudança nas relações diplomáticas e comerciais entre os dois países. (Sarney) O discurso do Obama foi muito bom neste sentido porque ele falou várias vezes em parceria com o Brasil, em trabalharmos juntos. É uma compreensão que os americanos não tinham. Eles tinham uma certa visão diferente do Brasil. Mas o Brasil é outro, mudou completamente e nós somos muito mais independentes do que éramos antigamente. REP: Depois de dois dias no Brasil, o presidente dos Estados Unidos embarcou para o Chile. A turnê pela América do Sul ainda prevê uma visita a El Salvador.
LOC: OS SENADORES LAMENTARAM, NO ENTANTO, ANÚNCIO FEITO EM BRASÍLIA SOBRE O INÍCIO DOS ATAQUES AO EXÉRCITO DA LÍBIA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Para os senadores brasileiros, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esbanjou simpatia durante a visita de dois dias ao Brasil. Segundo eles, o líder norte-americano demonstrou o desejo de uma aproximação maior com Brasília. Apesar dos braços abertos, Obama teve que ouvir da presidente Dilma Rousseff cobranças pelo fim das barreiras comerciais e pela indicação do Brasil para integrar permanentemente o Conselho de Segurança das Nações Unidas. Nos discursos feitos na capital federal, Obama ressaltou o bom desempenho da economia brasileira. Já no pronunciamento no Rio de Janeiro, ele exaltou a democracia consolidada do Brasil. Fez uma homenagem a Dilma Rousseff ao lembrar que de presa política, ela se superou para ser a presidente do país. Barack Obama declarou ainda que o Brasil mostrou ao mundo que um apelo das ruas libertou o país de uma ditadura, numa referência à atual crise da Líbia. Na opinião do vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, o pronunciamento do presidente norte-americano foi uma homenagem ao Brasil. Mas ele considerou equivocada a decisão dos Estados Unidos de atacar o exército do líder da Líbia, Muamar Kadafi. O anúncio do bombardeio foi feito em Brasília. Cristovam Buarque não ignorou, ainda, o fato de Obama ter usado o exemplo do Brasil de luta pela liberdade para justificar os bombardeios às forças líbias. (Cristovam) Eu não gosto de especular na intenção de outra pessoa. Eu não sei o que estava por trás na intenção dele. Mas é óbvio que essa é uma hipótese também de que ele tenha querido aproveitar o momento para dizer que lá na Líbia está usando arma para defender a democracia. Mas independentemente da Líbia, é um discurso que faz justiça ao Brasil e à presidenta Dilma porque de fato vivemos uma democracia. REP: O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, também lamentou a intervenção militar dos Estados Unidos. Segundo ele, a justificativa de proteção ao povo da Líbia não vai impedir a morte de civis. (Lindberg) Neste momento, por mais que o presidente Obama mostre uma nova cara dos Estados Unidos, o primeiro presidente negro, vem a velha política agressiva e imperialista dos EUA. O povo líbio é que tem que resolver seus problemas. Eles estavam muito bem lutando contra o Kadafi. Parecem dois Estados Unidos, um cordial, democrático e negro do presidente Obama, E no caso da Líbia, parece a velha política agressiva norte-americana. REP: O presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, se sentou à mesa principal no Itamaraty durante almoço oferecido pelo governo brasileiro a Barack Obama. Na avaliação dele, a vinda do presidente norte-americano ao Brasil demonstra uma mudança nas relações diplomáticas e comerciais entre os dois países. (Sarney) O discurso do Obama foi muito bom neste sentido porque ele falou várias vezes em parceria com o Brasil, em trabalharmos juntos. É uma compreensão que os americanos não tinham. Eles tinham uma certa visão diferente do Brasil. Mas o Brasil é outro, mudou completamente e nós somos muito mais independentes do que éramos antigamente. REP: Depois de dois dias no Brasil, o presidente dos Estados Unidos embarcou para o Chile. A turnê pela América do Sul ainda prevê uma visita a El Salvador.
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