Senadores lembram passagem do Dia Internacional da Mulher — Rádio Senado

Senadores lembram passagem do Dia Internacional da Mulher

LOC: OS SENADORES PRESTARAM UMA HOMENAGEM ÀS MULHERES NA SESSÃO PLENÁRIA DESTA QUARTA-FEIRA DE CINZAS. LOC: A PARTICIPAÇÃO FEMININA NA POLÍTICA, OS DIREITOS DA MULHER E A LEI MARIA DA PENHA FORAM CITADOS PELOS SENADORES, QUE LEMBRARAM A PASSAGEM DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER, NESTA TERÇA-FEIRA, OITO DE MARÇO. A sessão desta quarta-feira de cinzas, que foi presidida, entre outros, pelas senadoras Gleisi Roffmann, do PT do Paraná, e Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, foi especialmente dedicada às mulheres. O senador de Roraima, Mozarildo Cavalcanti, do PTB, homenageou o público feminino ao afirmar que o homem deve muito à dedicação das mulheres. (MOZARILDO) No fundo eu duvido muito do homem que não tenha um grande amor pelas mulheres. Começando porque ele foi filho. Qual é o homem que não passou pela experiência de ser filho, de ser amamentado, de ser cuidado e protegido pela figura da mãe? (Paula) Mozarildo Cavalcanti lembrou que a mulher só começou a votar no governo de Getúlio Vargas, na década de 30, mas que de lá pra cá houve avanços significativos da participação feminina na vida pública. A senadora Ana Amélia concordou e disse que o fato de as mulheres ocuparem 15 por cento das cadeiras do Senado já é um avanço e que as próximas eleições municipais serão mais uma oportunidade para ampliar a participação feminina na política. Ana Amélia lamentou, no entanto, os casos de corrupção envolvendo mulheres. (ANA AMÉLIA) Eu fico particularmente triste, infeliz e até decepcionada quando os casos de corrupção na área política envolvem mulheres. É uma dor muito grande, porque uma das características muito destacadas é que a mulher tem um rigor ético muito grande, uma disciplina exemplar aos ofícios a que ela se dedicou ou escolheu. (Paula) A senadora Gleisi Roffmann citou algumas propostas que ela apresentou no Senado, que podem beneficiar o público feminino, como a que cria um comitê de defesa da mulher do Senado e o projeto que proíbe a aplicação de penas alternativas aos crimes de violência doméstica. (GLEISI) Nós não queremos ter um rigor absoluto contra os homens não se trata disso, mas nós queremos ter um rigor absoluto daqueles que praticam sim a violência contra mulher, principalmente no âmbito doméstico, ainda que essa violência seja classificada para ter uma penalidade inferior a um ano. Por que isso? Porque se nós não formos firmes no combate à violência doméstica, nós não vamos conseguir ser firmes no combate à violência da sociedade. (Paula) O senador Aloysio Nunes, do PSDB de São Paulo, elogiou a iniciativa da senadora e disse que este projeto vai tranqüilizar muitas mulheres que estavam inquietas quanto às possíveis interpretações dos juizados especiais sobre a Lei Maria da Penha. (ALOYSIO) A violência não é apenas física é também moral por isso que o agressor além de ser um agressor é um covarde que deve ser punido e punido exemplarmente. Em relação a ele nós não devemos ter nenhum benefício como aqueles que contemplam pessoas que cometem crimes de menor potencial ofensivo. (Paula) Um dos últimos a falar, o senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, citou a música Amazônica Elegância, de João Gomes e Enrico Di Miceli, em homenagem à mulher brasileira.
09/03/2011, 07h18 - ATUALIZADO EM 09/03/2011, 07h18
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