Trabalhos foram marcados por aprovação do mínimo e definição das comissões
LOC: A SEMANA NO SENADO FOI MARCADA PELA APROVAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO DE 545 REAIS.
LOC: OS SENADORES TAMBÉM DEFINIRAM A COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES PERMANENTES E ABRIRAM FORMALMENTE A DISCUSSÃO DA REFORMA POLÍTICA.
TÉC: As centrais sindicais queriam um salário mínimo de 560 reais, o PSDB tentou 600 reais, mas no final prevaleceu o valor defendido pelo governo, de 545 reais. O dia D da votação do mínimo no Senado foi na quarta-feira, quando os senadores aprovaram sem emendas o projeto da Câmara que fixa o valor para este ano e estabelece uma política de reajustes até 2015, numa equação que inclui taxa de inflação e o índice de crescimento da economia. Senadores do governo e da oposição se revezaram na tribuna, e o debate no plenário se estendeu do início da tarde até por volta das onze da noite. Jarbas Vasconcelos, do PMDB de Pernambuco, criticou o mínimo proposto pelo governo. (JARBAS) É bom que os trabalhadores que recebem o salário mínimo saibam que a proposta da presidente Dilma é o primeiro reajuste anual abaixo da inflação desde 1997. (REPÓRTER) Já o senador Wilson Santiago, do PMDB da Paraíba, disse que o projeto do governo é um avanço. (SANTIAGO) Um governo encaminhar para o Congresso Nacional a política de ganho real do salário mínimo nos futuros quatro anos. (REPÓRTER) No mesmo dia da votação do salário mínimo, cinco comissões do Senado elegeram seus presidentes: Meio Ambiente, Agricultura e Reforma Agrária, Desenvolvimento Regional e Turismo, Assuntos Econômicos e Relações Exteriores. A de Assuntos Econômicos sabatinou e aprovou dois diretores do Banco Central logo depois de eleger o senador Delcídio Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, para presidir a comissão. E o novo presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, Benedito de Lira, do PP de Alagoas, anunciou que tipo de projeto vai ter prioridade. (BENEDITO) Aquele que realmente trata da infraestrutura turística e da aviação regional. Nós vamos dar prioridade sem dúvida nenhuma. (REPÓRTER) A semana também foi marcada pela instalação da comissão especial que vai apresentar uma proposta de reforma política. Várias autoridades foram ao plenário na terça para prestigiar a abertura dos trabalhos. O presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, pediu aos 15 senadores da comissão que cumpram o prazo de 45 dias para a aprovação do relatório. (SARNEY) Nós vamos concluir, tenho absoluta certeza, porque essa é uma vontade do povo brasileiro, é uma responsabilidade nossa. (REPÓRTER) O presidente da comissão da reforma política, senador Francisco Dornellles, do PP do Rio de Janeiro, disse que o colegiado vai atender às expectativas. (DORNELLES) Vamos fazer um grande esforço, procurando concluir até o dia 8 de abril, quando completam 45 dias da instalação da comissão, os trabalhos da reforma política. (REPÓRTER) Dornelles alistou 11 temas como prioritários na discussão da reforma política. Alguns deles: sistema eleitoral, se majoritário, proporcional ou misto; voto facultativo, reeleição e duração do mandato dos cargos executivos e mudança da data da posse do presidente da República, dos governadores e dos prefeitos, que hoje é primeiro de janeiro.
LOC: OS SENADORES TAMBÉM DEFINIRAM A COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES PERMANENTES E ABRIRAM FORMALMENTE A DISCUSSÃO DA REFORMA POLÍTICA.
TÉC: As centrais sindicais queriam um salário mínimo de 560 reais, o PSDB tentou 600 reais, mas no final prevaleceu o valor defendido pelo governo, de 545 reais. O dia D da votação do mínimo no Senado foi na quarta-feira, quando os senadores aprovaram sem emendas o projeto da Câmara que fixa o valor para este ano e estabelece uma política de reajustes até 2015, numa equação que inclui taxa de inflação e o índice de crescimento da economia. Senadores do governo e da oposição se revezaram na tribuna, e o debate no plenário se estendeu do início da tarde até por volta das onze da noite. Jarbas Vasconcelos, do PMDB de Pernambuco, criticou o mínimo proposto pelo governo. (JARBAS) É bom que os trabalhadores que recebem o salário mínimo saibam que a proposta da presidente Dilma é o primeiro reajuste anual abaixo da inflação desde 1997. (REPÓRTER) Já o senador Wilson Santiago, do PMDB da Paraíba, disse que o projeto do governo é um avanço. (SANTIAGO) Um governo encaminhar para o Congresso Nacional a política de ganho real do salário mínimo nos futuros quatro anos. (REPÓRTER) No mesmo dia da votação do salário mínimo, cinco comissões do Senado elegeram seus presidentes: Meio Ambiente, Agricultura e Reforma Agrária, Desenvolvimento Regional e Turismo, Assuntos Econômicos e Relações Exteriores. A de Assuntos Econômicos sabatinou e aprovou dois diretores do Banco Central logo depois de eleger o senador Delcídio Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, para presidir a comissão. E o novo presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, Benedito de Lira, do PP de Alagoas, anunciou que tipo de projeto vai ter prioridade. (BENEDITO) Aquele que realmente trata da infraestrutura turística e da aviação regional. Nós vamos dar prioridade sem dúvida nenhuma. (REPÓRTER) A semana também foi marcada pela instalação da comissão especial que vai apresentar uma proposta de reforma política. Várias autoridades foram ao plenário na terça para prestigiar a abertura dos trabalhos. O presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, pediu aos 15 senadores da comissão que cumpram o prazo de 45 dias para a aprovação do relatório. (SARNEY) Nós vamos concluir, tenho absoluta certeza, porque essa é uma vontade do povo brasileiro, é uma responsabilidade nossa. (REPÓRTER) O presidente da comissão da reforma política, senador Francisco Dornellles, do PP do Rio de Janeiro, disse que o colegiado vai atender às expectativas. (DORNELLES) Vamos fazer um grande esforço, procurando concluir até o dia 8 de abril, quando completam 45 dias da instalação da comissão, os trabalhos da reforma política. (REPÓRTER) Dornelles alistou 11 temas como prioritários na discussão da reforma política. Alguns deles: sistema eleitoral, se majoritário, proporcional ou misto; voto facultativo, reeleição e duração do mandato dos cargos executivos e mudança da data da posse do presidente da República, dos governadores e dos prefeitos, que hoje é primeiro de janeiro.
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