Partidos pequenos defendem frente mista para ampliar debate
LOC: PARLAMENTARES DE PARTIDOS PEQUENOS QUE FICARAM DE FORA DA COMISSÃO ESPECIAL SOBRE A REFORMA POLÍTICA DEFENDEM UMA FRENTE MISTA PARA AMPLIAR DEBATE SOBRE O TEMA.
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO, NO ENTANTO, DIZ QUE A COMISSÃO COMPOSTA POR DOZE MEMBROS TERÁ MUITO MAIS OBJETIVIDADE DO QUE UM COLEGIADO COM MAIS DE CEM INTEGRANTES. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: No dia 22 a comissão especial do Senado criada para propor um anteprojeto de reforma política inicia os trabalhos. Os doze senadores terão 45 dias para apresentar suas conclusões. Um pouco antes desse prazo, deputados e senadores podem lançar uma frente junto com a sociedade civil para apresentar uma contraproposta. Randolfe Rodrigues, senador do PSOL do Amapá, disse, em entrevista ao programa Conexão Senado, da Rádio Senado, que uma reforma no sistema político só vai ocorrer pra valer se tiver a participação popular. (RANDOLFE) Sem isso a reforma política se limitará a ser mero remendo na legislação eleitoral e se limitará a reforma para atender ao interesse dos políticos. E nós compreendemos com convocação que a reforma política pode e deve dar mais. Deve ser uma oportunidade de ampliar os mecanismos de participação popular. Ampliar o funcionamento de plebiscitos, referendos, revogação popular de mandatos. (REP) Já o presidente do Senado, José Sarney, senador do PMDB do Amapá, diz que a sociedade cobra uma reforma para logo. Por isso Sarney defendeu a comissão especial com apenas doze integrantes. (SARNEY): Evidentemente nesses trabalhos da comissão ninguém quer excluir a sociedade civil. Ao contrário. Faz parte da audiência esse processo. Essa frente se torna muito mais difícil cento e tantos membros, 40 membros, 30 senadores, finalmente, voltaremos a estaca zero. Ao passo que nosso desejo é uma proposta consolidada, que tenha a média das opiniões, que não seja tão ampla que entre no terreno doutrinário mas que aborde questões tópicas que estão por aí mas que tenhamos um projeto a apresentar e ser discutido. (REP) A comissão do Senado será presidida pelo senador Francisco Dornelles, do PP do Rio de Janeiro, e terá entre seus membros os ex-presidentes da República, Itamar Franco, do PPS de Minas Gerais, e Fernando Collor, do PTB de Alagoas, além de 7 ex-governadores. Já a frente mista de senadores e deputados, além de parlamentares, deverá contar com entidades como a CNBB, CUT, Associação dos Magistrados Brasileiros, AMB, e o Departamento Intersindical de Atividade Parlamentar, o Diap.
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO, NO ENTANTO, DIZ QUE A COMISSÃO COMPOSTA POR DOZE MEMBROS TERÁ MUITO MAIS OBJETIVIDADE DO QUE UM COLEGIADO COM MAIS DE CEM INTEGRANTES. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: No dia 22 a comissão especial do Senado criada para propor um anteprojeto de reforma política inicia os trabalhos. Os doze senadores terão 45 dias para apresentar suas conclusões. Um pouco antes desse prazo, deputados e senadores podem lançar uma frente junto com a sociedade civil para apresentar uma contraproposta. Randolfe Rodrigues, senador do PSOL do Amapá, disse, em entrevista ao programa Conexão Senado, da Rádio Senado, que uma reforma no sistema político só vai ocorrer pra valer se tiver a participação popular. (RANDOLFE) Sem isso a reforma política se limitará a ser mero remendo na legislação eleitoral e se limitará a reforma para atender ao interesse dos políticos. E nós compreendemos com convocação que a reforma política pode e deve dar mais. Deve ser uma oportunidade de ampliar os mecanismos de participação popular. Ampliar o funcionamento de plebiscitos, referendos, revogação popular de mandatos. (REP) Já o presidente do Senado, José Sarney, senador do PMDB do Amapá, diz que a sociedade cobra uma reforma para logo. Por isso Sarney defendeu a comissão especial com apenas doze integrantes. (SARNEY): Evidentemente nesses trabalhos da comissão ninguém quer excluir a sociedade civil. Ao contrário. Faz parte da audiência esse processo. Essa frente se torna muito mais difícil cento e tantos membros, 40 membros, 30 senadores, finalmente, voltaremos a estaca zero. Ao passo que nosso desejo é uma proposta consolidada, que tenha a média das opiniões, que não seja tão ampla que entre no terreno doutrinário mas que aborde questões tópicas que estão por aí mas que tenhamos um projeto a apresentar e ser discutido. (REP) A comissão do Senado será presidida pelo senador Francisco Dornelles, do PP do Rio de Janeiro, e terá entre seus membros os ex-presidentes da República, Itamar Franco, do PPS de Minas Gerais, e Fernando Collor, do PTB de Alagoas, além de 7 ex-governadores. Já a frente mista de senadores e deputados, além de parlamentares, deverá contar com entidades como a CNBB, CUT, Associação dos Magistrados Brasileiros, AMB, e o Departamento Intersindical de Atividade Parlamentar, o Diap.
