Francisco Dornelles será presidente da comissão que vai discutir a proposta

LOC: O SENADOR FRANCISCO DORNELLES, DO PP DO RIO DE JANEIRO, SERÁ O PRESIDENTE DA COMISSÃO QUE VAI DISCUTIR A REFORMA POLÍTICA. O COLEGIADO TERÁ OUTROS 11 INTEGRANTES. LOC: O ATO DO PRESIDENTE DO SENADO CRIANDO A COMISSÃO E NOMEANDO OS MEMBROS DO GRUPO FOI DIVULGADO NA TARDE DESTA QUINTA-FEIRA. Além de Francisco Dornelles, a Comissão de senadores que vai discutir a Reforma Política será formada pelos ex-presidentes da República Itamar Franco, do PPS de Minas Gerais e Fernando Collor, do PTB de Alagoas. E também pelos senadores Aécio Neves, do PSDB mineiro, Demóstenes Torres, do Democratas de Goiás, Antônio Carlos Valadares, do PSB de Sergipe, Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, pelos petistas Jorge Viana, do Acre, e Wellington Dias, do Piauí, e pelos peemedebistas Eduardo Braga, do Amazonas, Luiz Henrique, de Santa Catarina, e Roberto Requião, do Paraná. Eles terão 45 dias para elaborar um anteprojeto de reforma política que será submetido à análise dos 81 senadores. Integrante da comissão, o senador Aécio Neves defende que a reforma política seja aprovada ainda neste primeiro semestre: (AECIO) A reforma política, na minha opinião, não pode passar desse primeiro semestre. É ela que se aprovada ordenará a votação das outras reformas. Não se faz reforma constitucional no país sem que haja um congresso renovado, sem que haja uma disposição do Executivo também de participar de alguma forma dessas discussões, pelo menos não impedir que essas discussões avancem. É uma comissão ampla, é uma comissão pluripartidária, e que pode apresentar algo que efetivamente e definitivamente seja votado. (MAURÍCIO) A comissão vai fazer uma avaliação de todos os projetos sobre a reforma política em análise no Congresso Nacional e reuni-los em um único anteprojeto. Para colher subsídios, os senadores poderão fazer audiências públicas com a participação de especialistas da área política e de representantes da sociedade civil. A reforma política é uma das prioridades defendidas pelo presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, desde o início dos trabalhos do Congresso Nacional em 2011.