RJ: Lindberg Farias estreia no Senado e Marcelo Crivella conquista segundo mandato — Rádio Senado

RJ: Lindberg Farias estreia no Senado e Marcelo Crivella conquista segundo mandato

A MAIORIA DOS CERCA DE 11 MILHÕES DE ELEITORES DO RIO DE JANEIRO ESCOLHERAM LINDBERG FARIAS, DO PT, E MARCELO CRIVELLA, DO PRB, PARA OCUPAREM AS VAGAS DO SENADO. ELES IRÃO FORMAR A BANCADA DO ESTADO JUNTO COM O SENADOR FRANCISCO DORNELLES, DO PP, QUE TEM MANDATO ATÉ 2015. Com nada menos que quatro milhões e 200 mil votos, Lindberg Farias foi senador mais votado no Rio de Janeiro, em 2010. Lindberg é paraibano e iniciou a carreira política no partido comunista do Brasil. Depois passou para o PSTU e em 2001 filiou-se ao PT. Foi deputado federal pela primeira vez aos 24 anos e prefeito de Nova Iguaçu em 2004 e em 2008. Ao estrear no Senado, Lindberg pretende defender as conquistas do Rio de Janeiro, estado produtor de petróleo, no debate sobre a exploração das reservas da camada do Pré-Sal. Ele também quer se empenhar nas discussões sobre o Plano Nacional de Educação. (LINDBERG) Nós temos uma batalha que é defender o nosso estado. Nós vamos ter um grande debate sobre os royalties. E isso é muito importante. Eu acho que dá pra ter um equilíbrio federativo, os estados não produtores saírem ganhando, mas a gente tem que preservar as conquistas dos estados produtores, eu vou me dedicar muito a isso. Pela minha história de líder estudantil vou ter uma atuação na comissão de educação. Nós vamos ter o Plano Nacional de Educação que está vindo pro Senado. Quero ter uma atuação marcante nessa área também. (PAULA) O Rio de Janeiro também reelegeu Marcelo Crivella com 22 vírgula 66 por cento dos votos. Crivella cursou a Escola de Oficiais de Reservas e formou-se em Engenharia Civil. Evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus, é compositor, cantor e escritor. Em 2002, foi eleito senador pelo Partido Liberal. Filiou-se ao PRB e foi líder do partido no Senado. É autor de uma proposta aprovada pelo Senado que está sob análise da Câmara que permite o saque do FGTS por vítimas de deslizamentos causados por fortes chuvas. Ao reassumir o Senado, em fevereiro, Crivella pretende sugerir a criação de uma espécie de salário-desemprego para os trabalhadores de empresas que foram atingidas pelas chuvas e enchentes. (CRIVELLA) Há muitos comércios que fecharam. Agora eu estou aqui em Friburgo e estou vendo que vai demorar um tempo para reabrir estas fábricas. Agora há pouco vi uma de rolamentos outras de reator, de motores, molhou tudo perderam equipamentos, as pessoas vão ficar sem emprego. Elas não são na prática desempregadas, elas não vão ter baixa na carteira. Mas se não vai ter serviço, não vai ter salário. Nós precisamos criar uma figura jurídica para proteger esses trabalhadores com um salário-desemprego até que se normalize a situação. (Paula) Os dois senadores eleitos vão se juntar ao professor e advogado Francisco Dornelles, do PP, que cumpre mandato até 2015. Entre outras funções, Dornelles já foi ministro da Fazenda; ministro do Trabalho; da Indústria e comércio, secretário da Receita Federal e deputado Federal por cinco mandatos.
01/02/2011, 07h57 - ATUALIZADO EM 01/02/2011, 07h57
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