Marina Silva pede criação de um plano nacional de prevenção — Rádio Senado

Marina Silva pede criação de um plano nacional de prevenção

LOC: "PRECISAMOS DE MEDIDAS PREVENTIVAS E NÃO SOMENTE DE MEDIDAS PROVISÓRIAS PARA RESOLVER PROBLEMAS EMERGENCIAIS."

LOC: COM ESTA AFIRMAÇÃO, A SENADORA MARINA SILVA, DO PV DO ACRE, PEDIU AOS PARLAMENTARES DA COMISSÃO REPRESENTATIVA DO CONGRESSO QUE SEJA ELABORADO O MAIS RAPIDAMENTE POSSÍVEL UM PLANO NACIONAL DE PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO DE CATÁSTROFES.

LOC: A REUNIÃO DESTA QUINTA-FEIRA PARTIU DE UMA INICIATIVA DA SENADORA, QUE PEDIU A PARTICIPAÇÃO DE ESPECIALISTAS EM PREVENÇÃO DE CATÁSTROFES, COMO AS QUE ATINGIRAM NESTE VERÃO OS ESTADOS DO RIO DE JANEIRO, SÃO PAULO, MINAS GERAIS E ESPÍRITO SANTO.

A senadora Marina Silva defende que a Política Nacional de Prevenção e Enfrentamento de Catástrofes seja posta em prática com a participação de vários ministérios coordenados pela Casa Civil da Presidência da República. Ela sugere que o Plano seja elaborado pelo Congresso considerando a experiência de especialistas e com a integração entre os governos federal, estaduais e municipais. A senadora do Partido Verde ressalta que um Sistema de Alerta deve ser implantado já. (Marina) Que possamos ouvindo os especialistas também dar a contribuição do poder legislativo para essas catástrofes, que precisam ser tratadas com um plano nacional.... de prevenção de enfrentamento das catastrofes ambientais... em parceria com estados, municipios, com a comunidade científica... para que a ação do governo vá mais do que medidas pontuais. (Rep) O representante do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Barreto de Castro, que está deixando a Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento, testemunhou que há um ano foi apresentado ao governo um Plano Piloto, ao custo de 36 milhões de reais, para prevenção de catástrofes. Mas o projeto não foi implementado. (Luiz Antônio) Falamos muito e não fizemos nada. há dois anos fizemos um plano de radares, para entrar no PAC 1 e não conseguimos... fomos fazer um piloto foi feito criando um grupo de trabalho, em agosto do ano passado, ouvindo dez estados, todas as instituições que atuam nesta área. fizemos uma proposta, 36 milhões é o plano piloto, ainda não foi liberado.. se nós gastarmos 36 milhões adequadamente neste ano, no ano que vem não morre ninguém....e nos outros anos vamos ter que gastar, quero deixar claro que o modelo é simples. (Rep) O professor da Universidade de Brasília André Pacheco de Assis, engenheiro, destacou que após as enchentes em Santa Catarina foi entregue às autoridades federais um documento contendo as causas e soluções técnicas e políticas necessárias para diminuir esses desastres naturais. O mesmo ocorreu após os deslizamentos em Angra dos Reis, no ano passado. Também, nada foi feito, segundo o especialista, que propõe duas soluções básicas. (André) A primeira vertente é integrada com o ordenamento territorial urbano deve visar ações para que não se construa em áreas de risco... demanda gestão, planejamento. Se não tiver uma ação continuada que o meio político garanta essas ações, não vamos suceder. a segunda ação é o que fazer com o que já está posto, as construções feitas em áreas de risco e o que deve ser feito com elas. Os senhores sabem do custo político que é mexer com essas coisas e por isso até hoje tivemos muito pouco sucesso com essas ações. (Rep) Outros especialistas serão convidados pela comissão parlamentar especial que vai estudar propostas efetivas para prevenção de catástrofes climáticas.
20/01/2011, 01h05 - ATUALIZADO EM 20/01/2011, 01h05
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