Banco Central aumenta em meio ponto percentual a taxa básica de juros
LOC: O BANCO CENTRAL AUMENTOU EM MEIO PONTO PERCENTUAL A TAXA BÁSICA DE JUROS DA ECONOMIA.
LOC: A DECISÃO BUSCA SEGURAR A INFLAÇÃO, MAS NÃO TEM CONSENSO ENTRE OS PARLAMENTARES.
Na primeira reunião no governo Dilma Rousseff, o Comitê de Política Monetária do Banco Central aumentou a taxa básica de juros da economia, de 10,75% para 11,25% ao ano. A decisão foi unânime e era esperada por especialistas do mercado financeiro. A medida busca controlar a inflação, que está em cerca de 6% ao ano, um pouco acima da meta de 4,5% ao ano fixada pelo governo. Os deputados e senadores lembraram que a reunião marcou a estréia do novo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que substituiu Henrique Meirelles no início deste ano. No entanto, a medida não tem consenso entre os parlamentares. O senador Adelmir Santana, do Democratas do Distrito Federal, lembrou que há um ano o Brasil tem a maior taxa de juros reais do mundo. Para Adelmir Santana, que é empresário, presidente da Federação do Comércio do DF e do Conselho Deliberativo do Sebrae, Serviço Brasileiro de Apoio às pequenas e Micro Empresas, o aumento prejudica o crescimento da economia e os investimentos de empresas e indústrias. (Adelmir) Isso tudo é assustador. É o que nós não esperamos porque isso efetivamente diminui as perspectivas das atividades econômicas no país. Já temos taxa que são exorbitantes, e é desanimador para qualquer investidor pensar em ampliar seus negócios com taxas de juros tão altas como estas. (Cardim) O senador Francisco Dornelles, do PP do Rio de Janeiro, lembrou que o governo já tomou outras medidas para cortar despesas, conter a alta dos preços e retirar parte do dinheiro que circula na economia. Dornelles, que é economista, criticou a decisão do Banco Central. (Dorneles) (Cardim) Já o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, do PT do Rio Grande do Sul, explicou que a decisão do Banco Central mostra a preocupação do governo com o aumento dos preços e a estabilidade da economia, além de reforçar o compromisso de combater a inflação. (Maia) Todas as posições que nós tivermos por parte do BC para manter a estabilidade da economia tem que ser respeitadas por nós. Então nós precisamos acreditar e confiar que as medidas que estão sendo tomadas pelo BC estão sendo tomadas para evitar solavancos na economia no próximo período. (Cardim) O aumento na taxa básica de juros da economia interrompeu um período de seis meses de estabilidade na Selic. A próxima reunião do Conselho de Política Monetária do BC será em Março.
LOC: A DECISÃO BUSCA SEGURAR A INFLAÇÃO, MAS NÃO TEM CONSENSO ENTRE OS PARLAMENTARES.
Na primeira reunião no governo Dilma Rousseff, o Comitê de Política Monetária do Banco Central aumentou a taxa básica de juros da economia, de 10,75% para 11,25% ao ano. A decisão foi unânime e era esperada por especialistas do mercado financeiro. A medida busca controlar a inflação, que está em cerca de 6% ao ano, um pouco acima da meta de 4,5% ao ano fixada pelo governo. Os deputados e senadores lembraram que a reunião marcou a estréia do novo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que substituiu Henrique Meirelles no início deste ano. No entanto, a medida não tem consenso entre os parlamentares. O senador Adelmir Santana, do Democratas do Distrito Federal, lembrou que há um ano o Brasil tem a maior taxa de juros reais do mundo. Para Adelmir Santana, que é empresário, presidente da Federação do Comércio do DF e do Conselho Deliberativo do Sebrae, Serviço Brasileiro de Apoio às pequenas e Micro Empresas, o aumento prejudica o crescimento da economia e os investimentos de empresas e indústrias. (Adelmir) Isso tudo é assustador. É o que nós não esperamos porque isso efetivamente diminui as perspectivas das atividades econômicas no país. Já temos taxa que são exorbitantes, e é desanimador para qualquer investidor pensar em ampliar seus negócios com taxas de juros tão altas como estas. (Cardim) O senador Francisco Dornelles, do PP do Rio de Janeiro, lembrou que o governo já tomou outras medidas para cortar despesas, conter a alta dos preços e retirar parte do dinheiro que circula na economia. Dornelles, que é economista, criticou a decisão do Banco Central. (Dorneles) (Cardim) Já o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, do PT do Rio Grande do Sul, explicou que a decisão do Banco Central mostra a preocupação do governo com o aumento dos preços e a estabilidade da economia, além de reforçar o compromisso de combater a inflação. (Maia) Todas as posições que nós tivermos por parte do BC para manter a estabilidade da economia tem que ser respeitadas por nós. Então nós precisamos acreditar e confiar que as medidas que estão sendo tomadas pelo BC estão sendo tomadas para evitar solavancos na economia no próximo período. (Cardim) O aumento na taxa básica de juros da economia interrompeu um período de seis meses de estabilidade na Selic. A próxima reunião do Conselho de Política Monetária do BC será em Março.