Suplicy participa de missa em Belém, na Cisjordânia — Rádio Senado

Suplicy participa de missa em Belém, na Cisjordânia

LOC: O SENADOR EDUARDO SUPLICY PARTICIPOU DA MISSA DE NATAL EM BELÉM, CIDADE ONDE NASCEU JESUS, NA CISJORDÂNIA, TERRITÓRIO DISPUTADO POR ISRAELENSES E PALESTINOS. 

LOC: O CONVITE PARA A MISSA PARTIU DO PRESIDENTE DA AUTORIDADE NACIONAL PALESTINA, QUE AGRADECEU O BRASIL POR RECONHECER AS FRONTEIRAS DO ESTADO ANTES DA GUERRA DOS SEIS DIAS. 

TÉC: O senador Eduardo Suplicy do PT de São Paulo disse que foi comovente a missa de Natal realizada na Igreja de Santa Catarina e Natividade em Belém, local onde nasceu Jesus Cristo. Segundo Suplicy, ele foi o único político brasileiro convidado a participar da cerimônia religiosa. (ENTREVISTADO): ¿Ao final de novembro quando houve a sessão de homenagem à Palestina por minha iniciativa. Todo ano é realizada esta missa, que é muito bonita e comovente. Desde o presidente Yasser Arafat, criou-se a tradição. (REP): Num encontro após a missa, o senador Eduardo Suplicy afirmou que o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, fez questão de agradecer o Brasil pelo reconhecimento oficial do Estado nas fronteiras anteriores à guerra dos Seis Dias em 1967 contra Israel. Os palestinos querem incluir em seu território a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, onde fica Belém, que na época pertenciam à Jordânia e ao Egito. De acordo com Suplicy, Abbas confirmou presença na cerimônia de posse da presidente eleita, Dilma Rousseff, em reconhecimento ao apoio brasileiro a esse pleito. (ENTREVISTADO): ¿O presidente Mahoud Abbas até em agradecimento à decisão do governo do presidente Lula de reconhecer a área palestina de acordo com o que era antes da guerra de 1967, da ocupação militar de Israel. Ele virá e estará presente na posse da presidente Dilma Rousseff em gesto de agradecimento.¿ (REP): O senador Eduardo Suplicy aproveitou o encontro com Abbas para reafirmar a disposição do governo brasileiro de ajudar no processo de paz entre palestinos e israelenses. (ENTREVISTADO): ¿Mencionei que o presidente Lula, como o Brasil tem povos de todas as origens que se dão muito bem e colaboram para o avanço do comércio, indústria. Nós poderemos colaborar para que haja um melhor entendimento entre os palestinos e israelenses.¿ (REP): Na prática, a decisão do Brasil é um gesto político e diplomático para estimular outros países a também reconhecerem o território palestino nas dimensões anteriores à guerra de 1967. A Venezuela sinalizou que tomará a mesma decisão do governo brasileiro. 
29/12/2010, 11h50 - ATUALIZADO EM 29/12/2010, 11h50
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